Introdução: Desde o ano de 2019, o mundo vem enfrentando a maior pandemia da história, causada por um novo vírus da família coronavírus, causador da Síndrome Respiratória Aguda Severa Coronavírus 2 (SARS-CoV-2), cuja doença denominada COVID-19. A conjuntura pandêmica atual, exige o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento útil; assim, o engajamento no trabalho pode ser uma estratégia empregada, pois este refere-se a um estado mental, intrínseco e positivo de intenso prazer e profunda relação com a ação laboral. Objetivo: Avaliar o engajamento dos profissionais de saúde em uma unidade de assistência à COVID-19. Método: estudo quantitativo, exploratório-descritivo. A amostra correspondeu a 32 trabalhadores de uma unidade hospitalar de assistência à COVID-19, no interior do Estado de Minas Gerais. Foram aplicados dois questionários: Caracterização sociodemográfica/laboral e Escala de engajamento no trabalho. Na análise dos dados, empregou-se a estatística descritiva e a aplicação dos testes de normalidade e de hipóteses não paramétricas. Resultados: predominou sexo feminino (66%), casados (64%), técnicos de enfermagem (62,5%), celetistas (34,3%), com média de idade de 33,5 anos. O engajamento no trabalho teve escore total 4,72 pontos e das dimensões vigor (4,71), dedicação (5,25) e absorção (4,30). Quanto ao coeficiente de Alpha de Cronbach observa-se valores geral e entre as dimensões foram superiores a 0,62, apontando boa consistência dos dados e confiabilidade dos resultados. Houve correlação entre engajamento no trabalho, sexo masculino e possuir outro vínculo empregatício. Conclusão: Os achados mostram alto engajamento no trabalho dos profissionais e contribuem para a gestão da unidade promover o ambiente seguro e favorável à prática.