Resumo: Profissionais da saúde são o grupo laboral mais expostos a insalubridades físicas e mentais, bem como tendentes a desenvolver distúrbios psicológicos. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é, um ambiente emergencial, fechado, que carecem de uma assistência específica e qualificada, de equipamentos tecnológicos adequados, bem como de se manter em observação e monitoração constante, portanto já potencialmente estressante. O objetivo do presente estudo foi discutir a saúde emocional de enfermeiros que atuam em UTI. Metodologia: Revisão integrativa em 20 trabalhos, na base de dados Scielo. Resultados: O risco de morte eminente e a proximidade e convívio exaustivo com situações de maior sofrimento e dor, agravam a possibilidade de doenças emocionais. O Transtorno Mental Comum (TMC) foi a Síndrome de Burnout, que tem se destacado com maior facilidade nos ambientes de UTI’s. Os fatores ocasionadores de estresse e quadros depressivos foram: a presença de pacientes com quadros clínicos graves, com alto risco de morte, e a rotina intensa de trabalho. Os enfermeiros acometidos por essas enfermidades, em sua maioria, são jovens, portadores de elevada carga laboral por semana, que trabalham em UTI’s de forma temporária para complementar renda, e que não possuem formação específica em enfermagem Intensivista, o que possibilita a delineação de um perfil clínico da síndrome. Conclusão: O incentivo a manutenção de uma qualidade de vida por esses profissionais, melhorias das condições de trabalho, configurado num modelo de gestão social representa uma forma de prevenir o aparecimento de enfermidades físicas e mentais.