INTRODUÇÃO: As Tecnologias Educacionais (TE) são eficientes, práticas e acessíveis como estratégia de inovação no processo de educação em saúde sexual e reprodutiva. OBJETIVO: Identificar, na literatura, contribuições da utilização de tecnologias educacionais na atenção à saúde sexual e reprodutiva. MÉTODO: Revisão de literatura realizada em março de 2022. A busca ocorreu via portal de periódicos da CAPES nas bases de dados MEDICAL, LILACS e biblioteca SciELO, utilizando os descritores MeSH e a estratégia de busca: biomedical technology AND sexual and reproductive health AND health education, obtendo-se 697 estudos. Aplicaram-se os filtros: tipo de documento (artigo), texto completo disponível e sem recorte temporal, resultando em 279 estudos. Foram incluídas pesquisas que versassem sobre atenção à saúde sexual e reprodutiva. Excluíram-se nove estudos repetidos, duas revisões de literatura e 257 que não responderam ao objetivo do estudo, resultando em 11 artigos para compor a pesquisa. Esses foram analisados na íntegra de forma interpretativa, apresentados de forma descritiva e discutidos conforme literatura científica. RESULTADOS: As TE majoritariamente direcionavam-se aos jovens. Evidenciaram-se aplicativos móveis, short message service, site, história em quadrinhos e vídeo interativo, voltadas para educação em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis, gravidez não planejada, infertilidade, concepção segura para portadores do vírus da imunodeficiência humana e prevenção da violência sexual. Dentre as contribuições das TE citam-se: envolvimento, implementação, privacidade e engajamento em comparação com as intervenções tradicionais, permitindo acesso a informações e disseminação de conhecimentos relevantes pautado em atuais evidências científicas, alcançando a populações vulneráveis e suscitando sensibilização, conscientização, mudanças de comportamentos, atitudes e tomada de decisões conscientes acerca da saúde sexual e reprodutiva. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As tecnologias educativas são aplicáveis e contribuem para potencialização de ações educativas em saúde sexual e reprodutiva. Portanto, é válido a apropriação por parte dos profissionais de saúde para emprego em suas atividades educativas.