Introdução:Na atenção hospitalar é comum o atendimento ao idoso devido à maior frequência de problemas com à saúde relacionados ao avanço da idade, dessa forma compreender a condição de saúde de idosos hospitalizados é fundamental para o cuidado continuado, evitando assim reinternações.Objetivo: Analisar o estado geral de saúde do idoso durante alta hospitalar. Metodologia: Estudo transversal, realizado entre os meses de novembro de 2020 a janeiro de 2021, em quatro unidades de internação de um hospital de referência da zona norte do Estado do Ceará. Amostra não probabilística que contou com 130 idosos com previsão de alta hospitalar nas próximas 24horas. Aplicou-se na beira do leito um formulário estruturado com dados sociodemográficos, clínicos, exame físico e indice de Katz. Os dados foram compilados e processados no software Excel (2010). A pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética Acaraú, sob o número 3.612.715.. Resultados: Prevaleceram homens (65, 8%), com médias de 70,9 anos e renda de 1.659 R$. O diagnóstico principal dos participantes esteve relacionado às neoplasias 56 %. A maioria dos idosos permaneciam orientados (87,8%), conscientes (95, 1%), deambulando (73%), alimentando-se por dieta via oral (92%), sem lesões de pele (80%), comunicando-se verbalmente (90%) e sem dor (87%). Predominaram idosos com eliminações urinárias (90,2%) e intestinais (75,6%) de forma voluntária, apenas (9,7%) faziam uso de sonda vesical de demora e (9,7%) utilizavam ostomias. Quanto à autonomia e independência dos participantes, verificou-se que 48,8% eram dependentes para alguma atividade de vida diária. A maioria dos idosos (53,6%) informou não receber orientações sobre cuidados pós alta hospitalar. Conclusões: Idosos que recebem alta hospitalar apresentam estado geral bom, mas ainda requer cuidados continuados, dado sua situação de vulnerabilidade quanto à capacidade funcional e necessidades de orientações sobre autocuidado.