Introdução: a hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o mycobacterium leprae. Infecta os nervos periféricos, causando alterações nos pontos sensíveis das regiões acometidas pela bactéria. Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de 2022, o Brasil encontra-se no segundo lugar entre os países com maior número de casos, ficando atrás somente da Índia. Neste contexto, a enfermagem tem papel fundamental no diagnóstico precoce da hanseníase, além de dar continuidade ao tratamento daqueles já infectados, o que interfere na rede de transmissão, bem como o agravamento da doença. Objetivo: elencar a importância da enfermagem no rastreamento da hanseníase e o papel do enfermeiro na promoção de saúde e prevenção/controle da patologia. Metodologia: o presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada na base de dados da Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Revista Eletrônica Acervo Enfermagem (REAEnf) e documentos de referência dispostos em portais específicos, como Ministério da Saúde (MS). Os descritores em saúde utilizados foram Hanseníase, Saúde Pública e Enfermagem. Os critérios de inclusão foram as referências pertinentes ao tema, disponíveis na íntegra e publicada em língua portuguesa. Os critérios de exclusão foram publicações incompletas e que não abordassem tema para o presente estudo. Resultados: é a enfermagem que na maioria das vezes tem esse primeiro contato com o paciente e, despertando o seu olhar clínico e científico através do exame físico, atenta-se a quaisquer sinais ou sintomas, avaliando e registrando o grau de incapacidade, realizando exames dermatoneurológicos, que são: teste de sensibilidade térmica, teste de sensibilidade dolorosa e teste de sensibilidade tátil. É responsabilidade da enfermagem acompanhar o cliente desde o rastreamento até a alta, com cuidados individualizados e sistematizado beneficiando assim a sua saúde, da família e de toda sociedade. Conclusão: logo, neste estudo, foram encontrados resultados que evidenciam a contribuição da enfermagem no rastreamento de hanseníase beneficiando e potencializando um melhor prognóstico do paciente, além, de contribuir com as estratégias global de hanseníase entre os anos de 2021 a 2030.