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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
MURILLO ARAUJO DOS SANTOS
Autores:
  • José Igor Ferreira Santos Jesus
  • Alice Leide Silva Ferreira
  • Leidiane Rodrigues de Melo
  • Verônica Silva Alvarenga
  • Rejane Evangelista dos Santos
  • Giovana Gabriele Campos Luiz
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Brasil iniciou os seus transplantes a partir da década de 60. Através do Sistema Único de Saúde (SUS), constitui-se um dos maiores sistemas e política de transplantes do mundo, baseado na Constituição Federal de 1.988, nas Leis n° 8.080/90, 9.434/1997 e 10.211/2001, que dispõem e delibera sobre aspectos importantes para seu pleno exercício. Esse programa tem como pilar sua diretriz de gratuidade da doação e o princípio da bioética. OBJETIVOS: Levantamento de informações acerca da importância e conscientização para fortalecimento da política de doação de órgãos e suas implicações, ressaltando a relevância da educação popular em saúde. MÉTODOS: Revisão bibliográfica realizada em fevereiro de 2022 na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), SCIELO, LILACS e GOOGLE Acadêmico, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DECs) “Obtenção de Tecidos e Órgãos”, “Transplante” e “Sistema Único de Saúde”. A pesquisa obteve 20 publicações iniciais, com a seleção de 09 publicações para síntese teórica. Os critérios de inclusão foram: artigo completo e disponível na íntegra, em português, no período de 2010 a 2022 e inerentes ao tema. Os critérios de exclusão foram: artigos fora do período estabelecido, artigos repetidos, não completos e que não pertenciam à temática. RESULTADOS: No decorrer da análise, foi evidenciado algumas barreiras e obstáculos para a doação eficaz de transplante de órgãos, que podem ser elencadas como: desgaste emocional, fases do luto, processo burocrático, traumas sofridos durante a assistência pela falta de humanização da equipe, recusa dos familiares, falta de conhecimento sobre o conceito de morte encefálica, desconhecimento do desejo do potencial doador por nunca terem conversado, tabu, religião, medo da comercialização Ilícita de órgãos e deformidade do corpo pós transplante. Esses são alguns dos motivos que contribuem para uma vasta fila de espera para transplantes. CONCLUSÃO: Os profissionais de saúde devem ser incentivados, conscientizados e orientados desde a graduação, contribuindo com a identificação em tempo hábil do provável doador, notificação, manutenção vital do organismo e a humanização. É necessário também a educação popular para a desmistificação dos tabus acerca do tema para tomada de decisão. Os meios digitais devem ser utilizados como aliados na disseminação positiva do tema, em conjunto com instituições governamentais, não governamentais, educacionais, religiosas e demais entidades.