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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO
Relatoria:
Francisca Ingrid Eduarda de Holanda Oliveira
Autores:
  • Aline Cristina de Queiroz
  • Lílya Kethyllym Beserra de Lima Paiva
  • Maria Heloisa Fontes de Oliveira
  • Vitória Holanda Dias
  • Rafael Tavares Silveira Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Com a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência na Atenção Primaria à Saúde (APS), tornou-se mais eficaz, onde aborda promoção e prevenção à saúde do indivíduo em comunidade (FERREIRA; PÉRICO; DIAS, 2018). O enfermeiro por sua vez vem ganhando espaço nos serviços de saúde onde executa atividades assistenciais, burocráticas e gerenciais, sendo necessário adaptar-se às diversas tarefas que lhes são expostos, principalmente na Atenção Básica (AB) (ALMEIDA; LOPES, 2019). A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), é um método científico inovador que contém o processo de enfermagem desde a organização, planejamento até a sua execução. Essa ferramenta busca, através da teoria desenvolver o raciocínio clínico e um possível diagnóstico de enfermagem, onde é aplicado de acordo com a necessidade do paciente (TANNURE; PINHEIRO, 2011). Identificar as dificuldades para implementação da SAE na APS. Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo Revisão Integrativa da Literatura Científica. A pesquisa foi realizada no mês de Junho de 2022. Partindo-se da questão norteadora: Quais as dificuldades para implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde?. Utilizou-se das bases de dados LILACS e BDENF. A amostra final quantificou 6 artigos que tiveram títulos, resumos e lidos na íntegra. Estes, foram analisados descritivamente, com base na Política Nacional de Atenção Básica. Demanda excessiva relacionada a sobrecarga e as múltiplas atribuições do Enfermeiro. Em seguida, problemas com infraestrutura, como déficit de recursos materiais, falta de consultórios, quantidade insuficiente de enfermeiros, inexistência de suporte técnico e interrupção no momento da consulta. Falta de conhecimento, como capacitação inadequada e deficiência acadêmica. E, a dificuldade com as nomenclaturas e a desvalorização, como a falta de credibilidade da SAE pelos profissionais e desvalorização das consultas de Enfermagem pelos usuários. Diante disso, conclui-se que, torna-se possível traçar estratégias que solucionem tais fatores, como a aproximação da teoria com a prática durante a graduação, evidenciando-se que quanto melhor abordado o tema, mais preparado o profissional ficará para inserir em sua prática profissional o Processo de Enfermagem (PE).