Introdução. A preceptoria deve ser pensada no contexto da educação, como meio de possibilitar o aluno uma prática profissional que fuja de rotina e guie uma aprendizagem ativa. A preceptoria exige uma perspectiva além das práticas fundamentadas, o modelo de profissional que impacta no desenvolvimento e capacitação lecionados pelo mentor, ou seja, o papel responsável do preceptor reflete futuramente não apenas no acadêmico, mas também nos serviços que serão prestados. Objetivo. Relatar a experiência da enfermeira como preceptora na área de saúde da família para alunos de graduação. Método. Um relato de experiência sobre como é ser preceptor de alunos de graduação e o compartilhar das expertises da área de saúde da família. A profissional iniciou as atividades como preceptora no ano de 2017 e encontra-se atuante. Conduz em média quatros alunos por semestre, todos advindos do curso de graduação. Resultados. No campo da saúde, a preceptoria flui de uma forma diferenciada, neste o elo entre paciente, acadêmico e preceptor torna-se frágil, e nisto as habilidades de comunicação e confiabilidade tomam destaque, pois a segurança do paciente e do acadêmico são base nos conceitos atribuídos às práticas de desenvolvimento. Na atenção básica, as atividades de preceptoria com os acadêmicos de enfermagem na Saúde da Família nos mostra uma vasta opção de experiências, nesta área os vínculos criados entre as famílias pelos serviços prestadas às mesmas, refletem na satisfação e no carinho aderidos aos acadêmicos, os feedbacks mostram aos mentores a evolução de seus acadêmicos, e como via de mão dupla possuímos a responsabilidade de estar sempre atualizados nas práticas, técnicas e conhecimentos para melhor atender a população em suas particularidades. Conclusão. A preceptoria é como um presente, uma experiência que enriquece não apenas o aluno, mas também o profissional que a adere.