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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DE TRANSTORNO MENTAL COMUM ENTRE ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Relatoria:
MARÍLIA DE OLIVEIRA CRISPIM
Autores:
  • Isadora Nóbrega de Mélo dos Santos
  • Iracema da Silva Frazão
  • Cândida Maria Rodrigues dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
INTRODUÇÃO: Estima-se que 15% a 25% dos estudantes universitários apresentam algum tipo de transtorno psiquiátrico durante a sua formação acadêmica.A prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) na população universitária se configura como problema emergente devido aos efeitos deletérios à saúde.O ingresso na Universidade é caracterizado por mudanças significativas em que novas demandas são geradas. Este processo, pode ser percebido como um estressor e impactar diretamente na saúde dos discentes. OBJETIVO: Analisar a prevalência de transtorno mental comum entre os estudantes de graduação em enfermagem. METODOLOGIA: pesquisa descritiva-exploratória com abordagem quantitativa, realizada com 126 discentes de graduação do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2019 a março de 2020, através de dois questionários autoaplicáveis que investigou informações sobre o perfil sociodemográfico e acadêmico e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). RESULTADOS: A amostra foi composta por 126 estudantes, predominantemente do sexo feminino (87,8%), solteiros (95,2%), católicos (50,5%) e sem filhos (96,4%). A maioria não possuía doenças crônicas (91,3%); declarou não utilizar nenhum tipo de medicamento de uso contínuo (81,7%) e não realizavam psicoterapia ou qualquer atividade terapêutica. A prevalência de risco para TMC foi de 70,6% entre os avaliados. Os estudantes relataram não conseguir conciliar as atividades acadêmicas e o cuidado com o corpo, tais como exercício, alimentação saudável e exames regulares (48,4%). CONCLUSÃO: A sobrecarga do estudante de enfermagem, com elevadas horas no dia destinadas a atividades acadêmicas e muito tempo na universidade, além da associação com o hábito de vida não saudável podem configurar como um grande fator de risco para desenvolvimento de transtornos mentais. Tais resultados mostram a necessidade de planejamento local de estratégias de prevenção de transtornos e promoção da saúde mental.