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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PROCESSO DE ENFERMAGEM COM COMUNICAÇÃO EFETIVA NO ATENDIMENTO DE SURDOS E DEFICIENTES AUDITIVOS.
Relatoria:
GLAUCIA BARROSO MARTINS
Autores:
  • ALINE MOREIRA DOS SANTOS
  • DAMIÃO LUIZ DE SILVA
  • RUTE FERREIRA DOS SANTOS VERÍSSIMO
  • SUZEN DA SILVA SANTOS LIMA
  • TATIANE SILVA CAMPOS ANDRADE
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Atualmente cerca de 7% das pessoas no mundo, são acometidas por uma perda auditiva, e cerca de um milhão de jovens estão em risco de perda de audição por exposição a sons altos. Torna-se necessário diferenciar pessoas surdas, cujas características são indivíduos que nasceram sem escutar e não desenvolveram a linguística, e os deficientes auditivos (DA), que perderam a audição parcial ou total ao longo da vida. O enfermeiro ao realizar o processo de enfermagem promove um atendimento integral, garantindo o sigilo, assim, o uso de interpretes para este momento pode interferir na verbalização das queixas dos pacientes. O enfermeiro e sua equipe devem desenvolver metodologias de comunicação para o atendimento e a vinculação destes pacientes na rede. OBJETIVO: Demonstrar a importância de métodos de comunicação no processo de enfermagem para surdos e deficientes auditivos. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica integrativa, através de consultas realizadas na SciELO, LiLACS. Uso dos descritores: atendimento de enfermagem; deficiência auditiva; dispositivos de telecomunicações para surdos. RESULTADOS: Os pacientes sentem-se incompreendidos no atendimento recebido pelos profissionais de saúde, e conotam o quão frágil se torna o contato com a equipe que muitas vezes não os compreendem. Os pacientes inferem que conhecer o básico da Linguagem Brasileira de Sinais(Libras) tornaria o atendimento mais exequível, visto que em determinados momentos não há a presença de interpretes ou a possibilidade de escrever. Alguns artigos ainda demonstram ferramentas tecnológicas capazes de promover a interação entre pacientes surdos e DA e a equipe de saúde, como a Ferramenta Hand Talk ou ICOM Libras que possibilitam uma comunicação voltada às necessidades apontadas pelo paciente, sem que haja uma interferência de terceiros. CONCLUSÃO: Há uma fragilidade no atendimento da população Surda e DA, facilitando falha de comunicação tanto para os pacientes quanto para a equipe de saúde, entre eles os enfermeiros, que muitas vezes realizam o acolhimento e primeiro atendimento. É necessário que os profissionais de enfermagem e os serviços capacitem cada vez mais profissionais para a utilização da Libras, bem como a divulgação de ferramentas tecnológicas capazes de promover a comunicação garantindo que será possível o entendimento e a garantia da assistência integral e com respeito as deficiências.