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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
O USO DO USG POINT OF CARE COMO FERRAMENTA AUXILIAR NO EXAME FÍSICO DO ENFERMEIRO
Relatoria:
EDVANIA HONORIO BRAZ
Autores:
  • Ana Júlia Máximo Mendes
  • Claudio Igor Máximo Mendes
  • Gérsila Braga Batista de Souza
  • Danielly Goncalves da Silva
  • Livia de Sousa Rodrigues
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento da tecnologia acarreta em grandes mudanças no cuidado à saúde, exigindo cada vez mais, profissionais competentes para prestar uma assistência segura e de qualidade. Dentre os avanços, podemos citar métodos de imagem usados na beira leito, como por exemplo a ultrassonografia. É um método bem mais aceito por não utilizar radiação ionizante, não ser invasivo, permitir estudos dinâmicos, avaliação de dispositivos e orientação de procedimentos a serem realizados também pelo enfermeiro, o que a torna um método com enorme potencialidade para incorporação à prática clínica e serve como extensão ao exame físico da equipe multidisciplinar. OBJETIVO: Evidenciar a competência profissional do enfermeiro diante do surgimento das inovações tecnológicas. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa na literatura, encontrada na base de dados das revistas eletrônicas SCIELO, BVS, MEDLINE e GOOGLE acadêmico, com objetivo de reunir o conhecimento sobre o tema em discussão. Para a construção desse estudo foram obedecidas as seguintes etapas: (1) Definição do tema da questão em pesquisa; (2) Definição dos critérios de inclusão e exclusão do estudo; (3) Análise criteriosa dos estudos encontrados, bem como a leitura de todos os materiais na íntegra; (4) Interpretação dos resultados e (5) Compilação dos dados obtidos. RESULTADOS: Dentre a revisão de literatura levantada o uso do usg foi apontado como ferramenta extensiva do exame físico, permitindo o profissional enfermeiro avaliar com segurança, o volume da urina na bexiga e decidir ou não pela realização do cateterismo vesical. Como também no estabelecimento de cateter intravenoso periférico em paciente de rede venosa de difícil acesso, ou na punção de acesso central de inserção periférica (PICC). Neste contexto, acessar uma via central utilizando cateter epicutâneo, com técnica asséptica rigorosa e adoção de melhores práticas, reduz eventos adversos, contribuindo para a segurança do paciente. A orientação por ultrassom (USG), usado para a colocação do PICC melhora a precisão da colocação, reduzindo o tempo de inserção, taxas de insucesso e complicações relacionadas a este dispositivo. CONCLUSÃO: O uso da ultrassonografia torna-se um importante aliado no exame físico de pacientes críticos principalmente em unidades de terapia intensiva. O seu uso possibilita a extensão do exame físico fiel e seguro, auxiliando na definição de inserção e cuidados com dispositivos invasivos.