Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO MEDIANTE OS CASOS DE SÍFILIS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
Cássia Menaia França Carvalho Pitangueira
Autores:
- Carlos Jefferson do Nascimento Andrade
- Hayana Leal Barbosa
- André Santos Freitas
- Francieli Aparecida de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A sífilis é uma doença infecciosa crônica causada pelo Treponema Pallidum, sendo um patógeno do ser humano, que pode acometer todos os órgãos e sistemas. No Brasil, o Sistema Único de Saúde dispõe de assistência integral ao portador de sífilis e este tem na Estratégia de Saúde da Família – ESF, o ponto da Rede de Atenção à Saúde que garante ações de prevenção e controle da doença e de seus agravos. Para isto, conta com a atuação do enfermeiro na abordagem assistencial. Nesta perspectiva este estudo teve como questão norteadora: Quais as abordagens possíveis do enfermeiro mediante a condução dos casos de sífilis na Estratégia de Saúde da Família? Assim, objetivou-se conhecer as abordagens possíveis do enfermeiro mediante a condução dos casos de sífilis na ESF, descrevendo os métodos diagnósticos disponibilizados na ESF e que podem ser empregados pelo enfermeiro. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. Para a construção desta revisão, foram utilizadas fontes de dados primárias (manuais) e secundárias (artigos), levantados a partir de bases de dados. Foram selecionados artigos completos, em português, publicados entre 2015 e 2022. Para a análise dos dados, foi empregado o processo de análise categorial temática. Os resultados obtidos demonstraram que o enfermeiro, no âmbito da APS, atua de maneira estratégica sobre os aspectos que envolvem a doença promovendo atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis. A educação em saúde realizada pelo enfermeiro traz muitos benefícios à comunidade, pois obtém maior adesão e conscientização da população, por meio da corresponsabilização. No que se refere ao diagnóstico, pode ser realizado nas consultas de enfermagem e durante a execução do exame de Papanicolau. O diagnóstico na fase primária é clínico, pois é dado pela identificação do cancro duro. No acompanhamento de pré-natal, o enfermeiro deve solicitar o exame VDRL e Teste Rápido, feito no início da gravidez e com 30 semanas. O tratamento da sífilis feito pelos enfermeiros da ESF deve seguir orientações de protocolos municipais, baseados no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, publicado pelo Ministério da Saúde. Sendo assim, pode-se concluir que devido a autonomia que o enfermeiro tem no manejo da sífilis na ESF, este profissional necessita se manter atualizado para uma boa condução dos casos.