Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
Cuidados de Enfermagem ao Paciente Estomizado.
Relatoria:
Cássia Ellen da Conceição Silva
Autores:
- Bárbara de Siqueira Câmara
- Mariana Queiroz Brito
- Raquel Calado da Silva Gonçalves
- Aline Coutinho Sento Sé
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer colorretal é o terceiro mais incidente na população. São, aproximadamente, 40 mil novos casos diagnosticados por ano, entre homens e mulheres. Desse total, cerca de 30% ocorrem devido a fatores comportamentais, como má alimentação, tabagismo e inatividade física. Mantida esta tendência, a estimativa é que até 2030 o número de casos aumente três vezes em homens e quase três em mulheres. Em alguns casos de tumores colorretais, o paciente pode demandar a realização de uma colostomia ou ileostomia para a saída de fezes. Ela é criada quando parte do intestino é removida e outra exteriorizada. Quando a colostomia é temporária, pode ser revertida e a atividade intestinal retoma a sua função normal. Porém quando a porção final do cólon ou do reto fica comprometida, pode ser necessário uma estomia permanente. Objetivo: Identificar na literatura quais as recomendações, orientação e cuidados de enfermagem ao paciente com diagnóstico de câncer colorretal estomizado. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada na base de dados LILACS e SCIELO, a avaliação ocorreu pela leitura dos títulos e resumos, eliminando-se os artigos duplicados e que não atendiam a temática, total de 253 artigos. Após a leitura do texto completo a amostra final do estudo se compôs em 09 artigos. As buscas ocorreram através dos operadores booleanos AND e OR, associados aos descritores: “estomia AND enfermagem OR cuidados”. Artigos de 2018 a 2022, nos idiomas inglês e português. Resultados: Com base da leitura dos artigos selecionados, percebe-se que a orientação realizada pela enfermagem ao cliente no pré operatório sobre a estomia, são decisivas para o autocuidado, aceitação e qualidade de vida. Vale ressaltar que a educação permanente é importante para aumentar o conhecimento do enfermeiro. Orientar o familiar do cliente também é importante, pois em muitas situações serão estes que realizarão os primeiros cuidados no domicílio, como a troca da bolsa e limpeza. Conclusão: As pessoas com estomia intestinal por doença crônica colorretal necessitam de uma assistência da equipe interdisciplinar para o aprendizado do autocuidado. Portanto a enfermagem é crucial com o cuidado e acompanhamento do paciente estomizado, promovendo e ensinando o autocuidado e ajudando na inserção social, a partir de orientações voltadas tanto para o paciente, quanto para a família.