INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) atinge proporções mundiais e produz complicações severas como cegueira, úlceras podálicas e amputações. Assim, no cenário das Doenças Crônicas, o uso de tecnologias aliadas ao cuidado em saúde tem sido cada vez mais frequente, contribuem para a educação e promoção da saúde e no gerenciamento da doença. Logo, torna-se relevante a identificação e o uso de tecnologias que promovam o autocuidado de pessoas com diabetes. OBJETIVO: Identificar as evidências sobre tecnologias educacionais para o autocuidado de pessoas com diabetes mellitus. MÉTOLOGIA: Trata-se de pesquisa bibliográfica e exploratória realizado com base na literatura atinente ao tema. A busca foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) mediante o uso dos descritores “diabetes mellitus”, “autocuidado” e “tecnologia educacional” utilizando o operador booleano AND. O recorte temporal compreendeu o período de 2017 a 2021. Foi realizado a leitura dos títulos e resumos no processo de seleção. Os dados foram categorizados por temas e realizado análise de conteúdo. RESULTADOS: O uso de tecnologias educacionais tem sido cada vez mais frequente no âmbito do cuidado do diabetes mellitus. Identificou-se, a partir desta revisão, as seguintes tecnologias: ambiente virtual de aprendizagem sobre ações educativas para pessoas com diabetes mellitus, aplicativo móvel para adolescentes com DM tipo 1, álbum seriado para prevenção de complicações dos pés em diabéticos, PEDcare, um aplicativo para autocuidado dos pés de pessoas com DM, tecnologia educacional digital para a gestão de cuidados dos pés de pessoas com diabetes mellitus, cartilha educativa para crianças com diabetes e a produção e validação do curta-metragem Pés que te quero. Nota-se, que, as tecnologias educacionais contribuem com o processo cuidar-educar da pessoa com diabetes, disseminando informações, complementando orientações de cuidado, motivando e incentivando hábitos saudáveis. CONCLUSÃO: As tecnologias educacionais são aliadas ao processo de cuidar e educar no diabetes DM, devendo ser incorporadas ao cenário de cuidado, respeitando a realidade dos usuários. Apesar de existirem tecnologias educacionais para o autocuidado, ainda há necessidade de expandi-las e adaptá-las ao cotidiano e às necessidades das pessoas com diabetes de forma a contribuir com sua emancipação e autonomia frente ao gerenciamento da doença.