Introdução: Os adolescentes transcorrem por importantes mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, sendo essa fase um período de grandes mudanças fisiológicas e corporais, mas, sobretudo, de transição para novas vivências sociais, de trabalho, afetivas e sexuais. É durante este período que ocorre a experimentação de novos comportamentos, sendo algumas dessas experiências consideradas fatores de risco para a saúde, a exemplo da prática sexual. Objetivo: Traçar o perfil dos adolescentes atendidos no programa de saúde do adolescente em uma unidade básica de saúde no município de Belém, Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de análise documental com abordagem quantitativa. Resultados: Umas das variáveis pesquisadas foi o sexo, no qual, demonstrou predominância do sexo feminino (100%), não sendo identificado adolescentes do sexo masculino nos prontuários analisados. Dados do Programa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 e obteve como resultado que 76,2% da população foram ao médico naquele ano, o que corresponde a cerca de 160 milhões de pessoas, e desses números a proporção de mulheres é de cerca 82,3%. Tal fato reflete que as mulheres possuem a tendência de cuidar mais da saúde que os homens refletindo assim em uma problemática de adoecimento e doenças não tratadas em pacientes do sexo masculino. Além disso, outra variável destacada é o estado civil no qual houve predominância de ADOLESCENTES solteiras (60%), sendo assim a ausência de um parceiro fixo pode facilitar o paciente contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis, bem como a gravidez indesejada sem a presença da figura paterna, problemática a qual apresenta aspectos negativos vinculados a maternidade solitária como dificuldades e complicações durante a gestação. Conclusão: Esta pesquisa possibilitou-nos a conhecer o perfil social, epidemiológico, econômico dos adolescentes que são atendidos na Unidade Básica de Saúde do Guamá, além de elucidar o papel do enfermeiro nas consultas de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, nota-se a realidade de uma população periférica que carece de falta de conhecimentos e educação em saúde.