Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 NO ESTADO DO PARÁ NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2022: DOIS ANOS DE PANDEMIA
Relatoria:
DEISIANE DA SILVA MESQUITA SERFATY
Autores:
- DILTON LUIS SOARES DE FARIAS
- DAYVISON SANTOS DE OLIVEIRA
- ANDREA MARIA DA SILVA LUZ
- LUANA PASTANA CARDOSO
- FÁBYLA D’ TÁCIA BRITO TRINDADE
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Desde o final do ano de 2019, quando foi descoberto o novo coronavirus o mundo enfrenta uma crise. Esse vírus é uma variação de um coronavírus preexistente, denominado novo coronavírus (SARS-CoV-2) que causa uma doença com manifestações predominantemente respiratórias. O primeiro estudo que demonstrou algumas das manifestações desse vírus sobre o ser humano foi publicado em janeiro de 2020. Objetivo: Analisar o cenário epidemiológico da Covid-19 no estado do Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo descrito realizado a partir de dados coletados no Sistema de Informações de Monitoramento da Secretária Estadual de Saúde do Pará (Monitoramento/SESPA). Resultados: Foram coletados os números de Covid-19 no Pará, no período compreendido de janeiro a abril de 2022, bem como, os dados referentes ao gênero, faixa etária, desfecho do caso. Para melhor análise estatística foi realizado no programa TabWin e Microsoft Excel 2020. A análise dos dados totalizou, no período pesquisado, 129.110 casos de COVID19 e 2.544 internações de SRAG por COVID-19, a maior frequência foi no sexo feminino (61%) e na raça/cor parda (55,7%). Observou-se que o mês de janeiro apresentou maior incidência de casos confirmados e internações. No que tange ao desfecho, revelou-se que 834 dos casos evoluíram a óbito, sendo que o mês com maior ocorrência de óbito foi janeiro (369 óbitos). Quanto à faixa etária, o maior número de casos ocorreu na faixa etária de 30 a 39 anos de idade e a faixa etária com maior número de óbitos registrados foi em maiores de 60 anos com 646 óbitos por COVID-19 registrados.Constatou-se diante dessas evidências à variação dos casos da doença, que pode ser reflexo de maiores implementações de cuidados de saúde e maior flexibilização destes no que tange a prevenção. Demonstra também que ainda se faz necessário a realização de ações educativas voltadas para dessa doença bem com a sensibilização da população.