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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO DE PUÉRPERAS SOBRE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS UTILIZADOS NO PÓS-PARTO
Relatoria:
EUNICE DE FÁTIMA SOARES DA CUNHA
Autores:
  • Gabriela Silva Esteves de Hollanda
  • Tatiane Gomes Guedes
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Organização Mundial de Saúde informa que tempo ideal entre as gestações é de no mínimo vinte e quatro meses, melhorando assim resultados perinatais futuros. Para tanto é necessário que as mulheres no pós-parto tenham o conhecimento adequado e recebam as orientações apropriadas sobre os principais métodos contraceptivos utilizados e adequados para o período puerperal. Objetivo: investigar o conhecimento dos métodos contraceptivos entre mulheres no pós-parto. Métodos: Estudo transversal, realizado de julho a setembro de 2021, participaram 235 puérperas internadas no alojamento conjunto. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário de entrevista semiestruturada. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva com medidas de frequência absoluta e relativa. Na estatística inferencial, foram comparadas as variáveis independentes e desfecho de testes de hipóteses para associação (qui-quadrado, teste exato de Fisher). Utilizou-se nível de significância de 95%. O presente estudo seguiu as normas estabelecidas pela Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Apenas 66 (28,1%) das puérperas apresentaram conhecimento adequado (p -valor p< 0,001). Em relação ao conhecimento 234 (99,6%) já ouviram falar de ao menos um método contraceptivo, 164 (69,8%) sabiam que os métodos serviam para prevenção de ISTs e gravidez, 30 (12,8%) tinham conhecimento de quais métodos poderiam ser utilizados do puerpério e 27 (11,5%) sabiam informar quais métodos interferiam na amamentação. Conclusões: As puérperas entendem a importância e a necessidade do uso de métodos contraceptivos no puerpério, porém não tem um conhecimento adequado sobre quais métodos devem utilizar. Há necessidade, portanto, de se instituir mais práticas educativas em torno da temática tanto na assistência hospitalar como na atenção primária à saúde, realizando uma abordagem precoce a essas mulheres.