Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
MAPA DE CONVERSAÇÃO COMO TECNOLOGIA FACILITADORA NA EDUCAÇÃO EM DIABETES
Relatoria:
Elayne Mara Almeida Ramos
Autores:
- Karine Amanda Bernardo
- Magdiel Akbor Alves da Silva
- Danielle Ethel Sousa Silva
- Tatiana Rebouças Moreira
- Francisca Diana da Silva Negreiros
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico que ocorre por hiperglicemia persistente, causada pela deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos. Em 2021, dados apresentaram 537 milhões de adultos com DM no mundo. Classifica-se como DM tipo 1, DM tipo 2, diabetes gestacional e outros tipos, sendo o DM1 mais comum em crianças e adolescentes e DM2 é o tipo mais comum, associado a hábitos de vida. O Mapa de Conversação em Diabetes foi desenvolvido através de conteúdos propostos pela American Association of Diabetes Educators (AADE) e Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD. Baseia-se nos sete comportamentos de autocuidado: Comendo saudavelmente; Fazendo Atividade Física; Vigiando as taxas; Tomando os medicamentos; Encontrando soluções; Reduzindo os riscos; Adaptando-se saudavelmente. Objetivos: Relatar a experiência do uso do mapa de conversação como tecnologia facilitadora na educação em diabetes. Métodos: Trata-se um relato de experiência, que ocorreu no período de março a maio de 2022, realizado em um Hospital Universitário de Fortaleza- CE, no Serviço de Endocrinologia e Diabetes e Ambulatório de Pediatria, que teve como público alvo pacientes adultos e pediátricos com DM. Foi aplicada uma tecnologia educativa a fim de promover o autocuidado, bem como, prevenção de agravos do diabetes. Resultados: O mapa de conversação foi aplicado após a formação de grupo, onde participaram três pacientes adultos no ambulatório de endocrinologia e três pacientes pediátricos no ambulatório de pediatria acompanhados de seus familiares. Os fatores essenciais para a formação do grupo, se deu por meio da proximidade de faixa etária e tipo de diabetes. Foram realizadas orientações de técnicas de insulinoterapia, identificação de sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia, manejo de correção de hipoglicemia, cuidados com os pés, hábitos saudáveis, rotina no ambiente escolar e participação familiar. Conclusão: Através da abordagem, destacou-se a importância de estratégias de ensino com foco no cuidado integrado ao paciente com diabetes no âmbito ambulatorial, de modo a promover educação em saúde, acolhimento holístico e ir além de consultas de rotina, mas também ofertar meios de trocas de experiências e estimular vínculo paciente e profissional e o papel do enfermeiro nesse cenário, com finalidade na boa adesão do paciente ao tratamento.