Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A PESSOAS VIVENDO COM HIV NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Relatoria:
Wanderson Santiago de Azevedo Junior
Autores:
- VALÉRIA GABRIELE CALDAS NASCIMENTO
- Lucas Bittencourt Dantas
- Nábia Pereira Pedreira
- Eduarda Pastana dos Santos
- GLENDA ROBERTA OLIVEIRA NAIFF FERREIRA
- FELIPE LUÃ SILVA DE MORAES
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No âmbito da atenção básica, o enfermeiro realiza suas atividades assistências pautadas na prevenção, recuperação e manutenção à saúde dos usuários nas diversas linhas de cuidado. No que diz respeito as pessoas vivendo com HIV, o profissional deve realizar a testagem, aconselhamento, solicitar exames laboratoriais de contagem de Linfócitos CD4+/CD8+ e carga viral de HIV. Objetivo: Descrever o processo de trabalho do Enfermeiro que atua em Estratégias Saúde da Família (ESF) de Belém relacionadas ao adulto assintomático vivendo com HIV. Método: estudo observacional, transversal de abordagem quantitativa. O cenário do estudo foi o município de Belém. O período do estudo foi de setembro de 2021 a junho de 2022. Os enfermeiros que atuam nas ESF foram os participantes. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário estruturado, usando um instrumento adaptado para identificar as ações realizadas pelos enfermeiros. Foi criado um banco de dados no EPI INFO para armazenamento dos dados. Os dados quantitativos foram descritos por média. Para as variáveis categóricas, a descrição foi por frequência absoluta e relativa. Resultados: Participaram do estudo 26 Enfermeiros que atuam na linha do cuidado ao adulto em risco ou assintomático com HIV, em ESF de Belém. O administrativo Guamá foi responsável pelo maior número de participantes com 42,3% (11/26). A média de idade em anos foi de 42,8, com a faixa etária de 39 a 48 anos com maior percentual (39,1%; 9); 39,1% (9/23) possuíam contrato temporário pela administração pública. Na dimensão estrutural, 88,5% (23/26) responderam que tiveram capacitação sobre teste rápido e 96,2 (25/26) fazem uso de material educativo. O preservativo é disponibilizado em 100% das ESF. Na dimensão processo de trabalho, a realização da estratificação de risco para as ações do HIV foi descrita por 46,2% (12/26) dos enfermeiros; 69,2% (18/26) responderam que realizam teste rápido nas populações de acordo com a estratificação de risco; 92,3% (24/26) realizam aconselhamento para o teste rápido e 92,3% (24/26) afirmaram que não é realizado tratamento para a PVHIV na ESF, 55,6% (10/18) responderam que não realizam acompanhamento do tratamento da PVHIV na ESF. Conclusão: No processo de trabalho da ESF na linha do cuidado ao adulto em risco ou assintomático vivendo com HIV não garante resolutividade nesse nível de atenção à saúde.