Introdução: O trabalho é considerado, em nossa sociedade, como um dos aspectos principais da vida, sendo um meio para obter benefícios sociais, individuais e econômicos. No Brasil, as discussões sobre saúde, doença e trabalho não são recentes, embora tenham tido destaque nos últimos anos. Quanto ao trabalho do enfermeiro docente, notou-se que o trabalho está relacionado com riscos ocupacionais que podem desencadear e/ou agravar doenças laborais, um tema ainda em expansão na área de pesquisa. Objetivo: Caracterizar o perfil de docentes de Enfermagem de uma Universidade Pública quanto aos aspectos sociodemográficos e alterações de saúde e avaliar as oportunidades no trabalho. Método: Estudo transversal e descritivo realizado com os 32 docentes do Departamento de Enfermagem de uma Universidade Federal Pública, por meio da caracterização do entrevistado e a escala de oportunidade no trabalho. Resultados: A maioria dos docentes era do sexo feminino, com idade entre 28 e 38 anos, cor parda, casado(a)/ com companheiro(a), com dois filhos, com renda familiar superior a 10 salários mínimos, com moradia própria, locomoção por carro, regime de trabalho de 40 horas e 3 a 13 anos na função de docente. As principais alterações de saúde foram cansaço físico e/ou mental, seguido de estresse, tensão, irritação nos olhos, garganta e narinas, ansiedade e insônia/dificuldade de conciliar o sono. Os itens ser leal aos colegas, tratar as pessoas com igualdade e ser admirado obtiveram as maiores porcentagens na frequência muito. Conclusão: O estudo mostrou prevalências a problemas relacionados ao psicológico que podem estar relacionados a intensificação do trabalho docente. Os docentes avaliaram positivamente as oportunidades no trabalho.