Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
EDUCAÇÃO PERMANENTE SOBRE AVALIAÇÃO E MANEJO DA DOR EM NEURO-ONCOLOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
ADRIANNE DE CASSIA MONTEIRO DA ROCHA
Autores:
- Denise de Fátima Ferreira Cardoso
- Murilo Elder Fereira Costa
- Nathalia Cristiane Caldas de Sena
- Larissa Lima Figueira Freire
- Alzinei Simor
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A dor é definida como uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial. Em pacientes oncológicos a dor é a queixa mais frequente. Nos últimos anos foram criados instrumentos para a avaliação e o manejo farmacológico da mesma, tais como as escalas de avaliação da dor: escala numérica, analógica visual e de faces. Ademais, para orientar o manejo adequado da dor, dispõe-se da escala de analgesia da O.M.S, a qual orienta quanto à terapia com opióides. Em pacientes neurológicos, o controle analgésico necessita de maior atenção devido às interações com os fármacos de ação no SNC, o que requer maior atenção da equipe. Entretanto, muitas vezes a equipe assistencial não possui conhecimento acerca do tema, para isso a educação permanente é a principal estratégia para treinar e atualizar essas equipes. Objetivos: Relatar a experiência de residentes de enfermagem na realização de uma ação educativa sobre manejo e avaliação da dor oncológica para as equipes de enfermagem da neurocirurgia. Metodologia: Para a elaboração do material foi realizada uma busca nas principais bases de dados, sobre a temática do estudo. A apresentação foi construída na ferramenta Power Point, foram incluídos imagens e infográficos das escalas mais utilizadas para a avaliação da dor e a escada de analgesia da OMS. Como material auxiliar, os autores criaram um acessório para crachá, contendo as escalas citadas na ação bem como suas orientações de uso. Resultados: A apresentação iniciou com um breve diálogo com os participantes (técnicos de enfermagem e enfermeiros), a fim de detectar se estes possuíam conhecimento prévio acerca da temática. Os participantes informaram não conhecer as ferramentas mencionadas. A apresentação prosseguiu com os conceitos de dor e analgesia, tipos de dor e fármacos, escalas mencionadas e o treinamento para o uso destas, não obstante, abordou-se a identificação de interações farmacológicas recorrentes no serviço. Ao final, os participantes colocaram suas dúvidas sobre a utilização e interpretação dos materiais e foi entregue a estes o instrumento auxiliar elaborado pelos autores. Conclusão: Os participantes foram participativos na ação, e após a explanação do conteúdo, foi possível observar interesses e dúvidas, ao passo que, as informações trazidas contribuíram para enriquecer seus conhecimentos e consequentemente melhorar a sua atuação clínica diária.