Introdução: As populações ribeirinhas são pessoas das margens dos rios da região amazônica. Os ribeirinhos têm poucos serviços públicos, carecem de assistência à saúde quando moram longe dos grandes centros, sofrem com a falta de meios de transporte e comunicação. A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) iniciou um projeto de telessaúde onde o objetivo é oferecer assistência à saúde e educação remotamente. A FAS iniciou juntamente com o apoio de todos pela saúde, do Itaú Unibanco, projeto de telessaúde onde tem como intuito levar o atendimento e educação em saúde de maneira remota, visando a melhoria de atendimento aos povos ribeirinhos com a parceria dos profissionais de saúde médica, enfermagem e psicologia da Universidade Nilton Lins. O processo de comunicação da telessaúde é a forma remota realizada via satélite, com atendimento online em pontos implantados pela FAS nas comunidades. Objetivos: Relatar experiência dos acadêmicos de enfermagem através do uso de telessaúde para a contribuição do desenvolvimento do projeto hiperdia que conta com a ajuda dos ACS para realizar os serviços de atenção básica nos pacientes de comunidades ribeirinhas de forma eficaz. Métodos: Era realizado uma reunião por semana com os envolvidos do projeto, para organização e planejamento das melhores estratégias a fim de passar os conceitos e técnicas básicas de educação em Diabetes e Hipertensão com foco na prevenção e promoção de ações como, alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos, uso de medicamentos e demais insumos, para os ACS, além de oferecer as consultas de enfermagem e web palestras sobre vários temas relevantes para as problemáticas da sua região. Resultados: Os atendimentos antes da pandemia eram repassados para as unidades básicas de Iranduba e Manacapuru, realizados há cada 15 dias. Porém, com a pandemia foi desenvolvido o núcleo de telessaúde na universidade para que o atendimento não fosse interrompido. Hoje, o núcleo de teleatendimento está desenvolvido e conta com parcerias dos municípios. Conclusão: Vivenciar essa experiência reafirma a importância da educação e saúde não somente para o cuidado dos portadores de HAS e DM, mas também para àqueles que possuem fatores de risco e necessitam de uma orientação e cuidado básico adequado, a fim de prevenir a doença e promover a saúde.