Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA AO POLITRAUMATIZADO NO HOSPITAL TARCÍSIO DE VASCONCELOS MAIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
GEORDÂNIA FREIRES BARROS
Autores:
- MARIA LAUDINETE DE MENEZES OLIVEIRA
- ANA TAÍS LOPES DE OLIVEIRA
- RÚBIA MARA MAIA FEITOSA
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O politraumatismo ocorre devido a evento traumático com grande desprendimento de energia. O trauma tem sido uma das causas mais frequentes de morte no mundo. O acidente de trânsito está entre as principais causas de morte pelo trauma. Atualmente, o Brasil é o quinto país que mais ocorre acidentes de trânsito. Destes, aproximadamente 16 mil pessoas vão a óbito decorrentes das lesões traumáticas. Objetivo: Avaliar a assistência ao politraumatizado no Hospital Tarcísio de Vasconcelos Maia (HRTVM). Metodologia: Este trabalho constitui um relato de experiência sobre a assistência ao paciente politraumatizado no HRTVM. Trata-se de um estudo qualitativo, que abordou a problemática desenhada a partir de métodos descritivos e observacionais. Resultados: Quantidade significativa dos leitos do HRTVM é ocupada por pessoas vítimas de acidentes de trânsito. A população jovem e masculina é a mais acometida pelo acidente de trânsito na cidade de Mossoró e região. O transporte mais relatado durante a anamnese é a motocicleta. Atualmente, o HRTVM conta com o setor denominado Pequena Cirurgia como responsável por estabilizar o paciente vítima de acidentes e/ou trauma diversos. O setor é composto por três leitos, um ventilador mecânico e um monitor multiparâmetro. A equipe do setor é formada por cirurgiões gerais e técnicos de enfermagem, porém o setor não possui enfermeiro e fisioterapeuta fixos. O hospital também não dispõe de protocolo para atendimento de vítimas de trauma o que prejudica a padronização do atendimento. São constantes a falta de materiais básicos para o atendimento como macas para transporte rápido do paciente, medicações básicas e fios de sutura. Outro fator que prejudica a assistência dos pacientes é a falta de equipamentos básicos como monitor cardíaco. Conclusão: O paciente politraumatizado requer vigilância, controles e cuidados especiais por uma equipe capacitada e treinada, capaz de detectar problemas e estabelecer prioridades, preservando assim as funções fisiológicas vitais. A assistência a esse paciente deve ser rápida, atendendo a todos os ferimentos, em ordem de importância. A falta de padronização e recursos físicos e humanos prejudicam a assistência ao paciente grave e consequentemente piora o seu prognóstico.