LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DA ADESÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE À HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM UM HOSPITAL DE FORTALEZA-CE: ESTUDO
Relatoria:
Maria Larissa Felix de Queiroz
Autores:
  • Maria Denise Teixeira Marques
  • Selma Maria Alves Bezerra
  • Márcia Cristina Alves Azevedo
  • Kelma Maria Maia
  • Glaydson Assunção Ponte
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O ato de higienizar as mãos, seja com água e sabão ou solução alcoólica, tem eficácia comprovada no controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Entretanto, tratando-se de uma medida considerada simples e corriqueira, constantemente sua importância não recebe reconhecimento pelos profissionais da saúde, o que reduz a adesão dos mesmos à técnica correta. Nesse contexto, cabe à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) avaliar as taxas de higienização das mãos, principalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a fim de controlar o aumento da disseminação de microorganismos causadores de IRAS por meio de infecção cruzada. OBJETIVO: Apresentar os dados acerca da adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos a partir da observação feita por profissionais da CCIH de um hospital de Fortaleza-CE. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo observacional, realizado nas UTIs de um hospital de nível terciário da rede de assistência à saúde da Prefeitura de Fortaleza-CE, integrado ao Sistema Único de Saúde, durante os meses de abril e maio de 2022. Os dados foram coletados mediante a observação feita por membros da CCIH, utilizando o formulário de observação padronizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos durante a prestação de assistência ao paciente. RESULTADOS: Ao todo, foram observados 49 profissionais, entre eles médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem. No mês de abril, verificou-se que a maior taxa de adesão foi dos fisioterapeutas, com um total de 73,33% de ações de higienização das mãos. A menor taxa foi a dos profissionais médicos, onde apenas 42,50% aderiram ao protocolo. Os enfermeiros alcançaram 59,45% de adesão e os técnicos de enfermagem 66,66%. No mês de maio, os fisioterapeutas obtiveram 71,42% de adesão e os enfermeiros 71,05%, sendo estas as taxas de maior adesão do mês, enquanto os médicos obtiveram a menor taxa: 53,84%. Os técnicos de enfermagem obtiveram 68,33% de adesão. CONCLUSÃO: Conclui-se que as taxas obtidas demonstram uma necessidade de ações de educação em saúde voltadas para o incentivo a adesão do protocolo de higienização das mãos, mediante a preconização da ANVISA, buscando conscientizar toda a equipe de saúde que essa prática, em conjunto com outras ações de controle de infecções, tem sido eficaz na redução da transmissão de agentes patógenos causadores de IRAS.