Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
USO DE CELULARES EM PRÉ-ESCOLARES E SEUS EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Rufina Aparecida Matos de Alencar
Autores:
- Darly Suyane Felix Silva
- Kely Vanessa Leite Gomes da silva
- Ana Raiane Alencar Tranquilino
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No cenário do mundo hodierno, é perceptível que o uso de telas pelas crianças está aumentando. As telas, que antes eram restritas à televisão, evoluíram para dispositivos de bolso, móveis e portáteis, sendo esses celulares, tablets, smartphones, devido às suas portabilidades, começaram a fazer parte da rotina de pessoas de diferentes conjunturas sociais e etárias, inclusive crianças. Recomenda-se que crianças menores de 2 anos não usem dispositivos digitais e que as crianças da faixa etária de 2 a 5 anos usem telas por no máximo uma hora por dia, com conteúdos educativos e compatíveis com a idade. Embora haja alguns benefícios como à aprendizagem, o tempo excessivo de tela pode ser associado a efeitos nocivos à saúde e ao desenvolvimento neuropsicomotor. Objetivos: Identificar os efeitos no desenvolvimento infantil do uso de celulares em pré-escolares. Metodologia: Trata-se de revisão integrativa, descritiva e com abordagem qualitativa diante da questão norteadora: Quais efeitos ocorrem no desenvolvimento infantil pelo uso de celulares em pré-escolares? A busca foi realizada na íntegra na base de dados MEDLINE e SciELO, usando como critérios de seleção: publicações entre 2017 e 2022, idioma Português e Inglês, trabalhos completos, utilizando os descritores: Desenvolvimento Infantil, Pré-escolares e Uso do Telefone Celular, usando o operador booleano AND. Diante da busca obteve 13 artigos, onde 6 artigos foram selecionados para leitura e estavam relacionados com o objetivo do estudo. Resultados: Os principais efeitos no desenvolvimento infantil encontrados foram: comprometimento na linguagem, déficit cognitivo, interferência no desenvolvimento neuropsicomotor, ansiedade, estresse crônico, dificuldades emocionais, comportamentais e riscos à saúde mental, como depressão. Além disso, estudos apontam que pode se associar com o maior risco de desenvolver dificuldades alimentares, distúrbio do sono e dificuldades psicológicas, além do acesso a conteúdos sexuais impróprios. Conclusão: Diante desse exposto, o principal ponto para se trabalhar a redução de danos relacionados ao uso do celular é o controle do tempo que o indivíduo é exposto às telas assim como o conteúdo acessado, se utilizando do diálogo e respeito entre pais ou responsáveis e filhos, as regras devem ser claras e o apoio familiar devem ser sempre a base do cuidado.