Introdução: A COVID-19 assolou o país e todo o mundo, trazendo inúmeros impactos negativos para os pacientes, familiares e amigos, tornando se uma emergência em saúde pública. Objetivo: Buscou-se descrever o processo de monitoramento da COVID-19 nas unidades básicas de saúde no município de Araucária, Paraná. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência. Resultado: O município de Araucária, por meio do decreto nº 34.365, de 19 de março de 2020, ativou o Comitê da COVID-19. Desta forma, estruturou estratégias para o enfrentamento da doença e, destaca-se o monitoramento dos casos suspeitos e confirmados de COVID-19. Inicialmente, o monitoramento era constituído por dois grupos de trabalho, ambos formados por profissionais de saúde da Atenção Primária, sendo que um ficou centralizado em um ponto da cidade, com o objetivo de acompanhar os casos em nível macro e outro nas unidades de saúde, que inseridas no território apoiava os pacientes de sua área de abrangência. Mais tarde, os profissionais foram direcionados para as Unidades Básicas de Saúde e o monitoramento passou a ser exclusivo da unidade de saúde. O monitoramento é uma ação fundamental para controle da doença e consiste em acompanhar os resultados dos exames e avaliar diariamente os casos positivos. Esse processo inicia quando o paciente procura o Centro Especial de Combate ao Coronavírus, que atende pacientes sintomáticos e realiza o teste para diagnóstico da doença. Após, a vigilância epidemiológica insere os dados do paciente com suspeita ou confirmação para COVID-19 em uma planilha de gerenciamento dos casos. A planilha é compartilhada com a equipe de monitoramento, que diariamente acessava a planilha e buscava os resultados dos exames no site do laboratório. O profissional entrava em contato telefônico com o paciente para avisar que o exame não estava pronto, além de realizar uma teleconsulta ou teleatendimento identificando a situação de saúde que o mesmo se encontrava e quando negativo os pacientes eram informados do resultado e orientados segundo protocolo vigente. Quando o resultado era positivo, realizava-se visita domiciliar para avaliar o estado de saúde e entregar o laudo do exame positivo. No ano de 2021, mais de 5.900 teleatendimentos, 19.600 teleconsultas e 51.400 teleorientações foram realizadas pela equipe de monitoramento. Conclusão: O monitoramento da COVID-19 é de grande importância, certo de ser uma estratégia que visa aprimorar a atenção prestada aos pacientes.