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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS
Relatoria:
Gabriela Fernanda Gaziro
Autores:
  • Sandra Cristina Pillon
  • Pedro Henrique Resende dos Santos
  • Ricardo Henrique Peres
  • Aline Domiciano Godeghesi
  • Natália Priolli Jora Pegoraro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Tem por objetivo o presente trabalho apresentar um relato de experiência sobre a assistência terapêutica realizada no Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPS-AD) de um município do interior do estado de São Paulo, que é composta por enfermeiros e técnicos de enfermagem, médicos psiquiatras e clinico geral, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais e preparador físico, com ênfase na abordagem interdisciplinar, que abarca a multidisciplinaridade, mas que implica, necessariamente, na integração dos profissionais para uma compreensão mais ampla do objeto de cuidado. Esses profissionais possuem habilidades técnicas e cognitivas distintas, perfis comportamentais variados, vivências e experiências peculiares a sua formação. Entretanto, todos têm em comum o mesmo objetivo: almejam atingir maior eficácia dos programas e serviços oferecidos à população, proporcionar o melhor tratamento aos pacientes que buscam atendimento no CAPS, a fim de atingir os melhores resultados nas mudanças de comportamento em relação ao uso de substâncias psicoativas, na redução de danos e no Projeto Terapêutico Singular. Uma das estratégias para a integração do cuidado do usuário do serviço, é a reunião da equipe de equipe, que ocorre semanalmente, e visa um trabalho integrado por meio de discussões, feedbacks sobre o tratamento do paciente, abordagens utilizadas que foram bem-sucedidas ou não, a busca por sugestões para resolutividade do problema, entre outros. Todos os profissionais têm direito a voz e voto diante das propostas, e consegue expor suas opiniões. Esse compartilhar de experiências impacta diretamente na expansão do conhecimento, e aumenta as possibilidades de solucionar um problema/desafio, além de potencializar as chances de surgir uma ideia inovadora proporcionando um trabalho articulado e integrado. Essa cooperação da diversidade promove a produtividade da equipe, já que um profissional pode colaborar com o outro, pensar em soluções conjuntas e no plano de cuidados baseado na singularidade do indivíduo. O maior beneficiário dessa estratégia é o paciente, pois se por um lado a equipe se destaca por sua pluralidade, o plano terapêutico dos usuários da unidade deve ser singular, considerando a complexidade e subjetividade de cada pessoa. Acredita-se ser imprescindível que os profissionais de saúde reconheçam a importância das reuniões de equipe, da comunicação e integração de suas ações para uma compreensão mais ampla do objeto de cuidado.