Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
Vacinas contra o SARS-CoV-2: revisão integrativa de literatura
Relatoria:
Paola Makielle Picolo
Autores:
- Claudia Ross
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O coronavírus classificado como SARS-CoV-2 tornou-se de conhecimento mundial após casos de pneumonia por um ?-coronavírus serem identificados em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Após os primeiros casos, e o decreto de estado de pandemia, iniciou-se o estudo de vacinas para prevenção e controle do SARS-CoV-2. Atualmente as principais vacinas com estudos avançados são: AstraZeneca/Oxford; Coronavac/Sinovac; Janssen da Johnson & Johnson; e Pfizer/BioNTech. Objetivo: Realizar levantamento das produções científicas e das publicações de sítios oficiais do governo brasileiro sobre as principais vacinas aprovadas para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e liberadas no Brasil. Metodologia: Revisão integrativa de literatura, com a questão norteadora: quais as produções científicas e publicações de sítios oficiais do governo disponíveis na literatura científica nacional sobre vacinas contra o SARS-CoV-2 aprovadas para uso emergencial pela OMS e liberadas no Brasil? A coleta de dados ocorreu de outubro de 2021 a janeiro de 2022 nas bases de dados LILACS, BDENF, ColecionaSUS, SCIELO, Google Acadêmico e em sítios oficiais do governo, com os termos de busca: vacinas AND covid-19 e, vacinas AND SARS-CoV-2. Os critérios de inclusão adotados foram: texto completo, em português, no período de 2020 a 2021. Resultados: Obteve-se ao todo 126 publicações, entre elas, 81 eram artigos (64,2%), 8 bulas (6,4%), 1 manual (0,8%), 29 notas técnicas/alertas/informativas (23%) e 6 planos de operacionalização da vacinação (4,8%). Conclusão: A revisão integrativa e a síntese das produções científicas encontradas mostram a linha do tempo acerca das negociações das vacinas, a identificação daquelas liberadas no Brasil, duas aprovadas para uso emergencial (CoronaVac e Janssen, eficácia respectiva de 50% e 66%) e, duas com registro aprovado pela Anvisa (Comirnaty e Covishield, eficácia respectiva de 95% e 70%), bem como as especificidades destas (tecnologia, eficácia, esquemas vacinais, eventos adversos, entre outros) e, por fim a operacionalização da vacinação da população brasileira.