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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PARTO NORMAL E PARTO CESARIANO.PERCEPÇÃO E EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS PELAS PUÉRPERAS
Relatoria:
MARIA THEREZA FERREIRA DA LUZ DUARTE
Autores:
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O parto representa uma importante experiência física, psicológica, subjetiva e natural na vida das mulheres, entretanto, o modelo de assistência ao parto tornou-se com o passar do tempo um padrão hospitalar cuja atuação é predominantemente clínica e medicalizada, fortificada pelo uso de técnicas geradoras de riscos e demasiadamente intervencionistas. No final da década de 80, um movimento da humanização no parto recomendou mudanças no modelo de atenção ao parto hospitalar no Brasil. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar a percepção e experiência das puérperas que vivenciaram o parto normal ou cesariano no Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães. Quanto ao método do estudo, tratou-se de uma abordagem descritiva, observacional, transversal e quantitativo, se trabalha com variáveis expressas sob forma de números. A coleta de dados foi realizada durante os meses de abril e maio de 2014, através de um questionário contendo 8 questões. Foram entrevistadas 41 puérperas com idade de 19 a 39 anos, sendo que 20 puérperas tiveram seus filhos através do parto normal e 21 tiveram através do parto cesariano. Das 40 puérperas integrantes da amostra (37.5%) possuíam faixa etária entre 39 a 28 anos; (62.5%) possuíam entre 26 a 18 anos. Em relação à recuperação do parto normal (60%) consideraram bom, (20%) ótimo e (20%) regular, enquanto que no cesariano (45%) consideraram ruim, (25%) regular, (20%) bom e (10%) ótimo. No parto normal a realização de episiotomia ocorreu em (75%) enquanto que, apenas (25%) das participantes não foram submetidas a este procedimento. Por fim, foi constatado que em relação à recuperação o parto normal foi identificado pelas puérperas como o melhor. Em relação a realização de episiotomia a taxa indicada está superior ao nível que é recomendado pela OMS que não deve ultrapassar 10%.