Em dezembro de 2019, foi identificada uma nova síndrome respiratória aguda com potencial altamente infeccioso provocado por um novo coronavírus (SARS-CoV-2) surgindo na China, na província de Wuhan. Em janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou surto de novas infecções por Coronavírus (chamada de COVID-19) e em 11 de março de 2020, a OMS declarou a Covid-19 como uma pandemia. Uma situação nova em que os profissionais de saúde, hospitais e toda a sociedade tiveram que se adequar e se adaptar a nova realidade desse vírus até então mortal, conforme sua regionalidade e suas vivências. Levou a um grande aumento de pressão psicológica em profissionais de saúde, principalmente de enfermagem que lidam beira leito nas vinte e quatro horas do dia, carga horária exaustiva de trabalho, ocorrendo aumento de muitos profissionais no cuidar adquirirem a doença, exaustão física e psíquica, ausência de equipamentos de proteções individuais, alta transmissibilidade hospitalar e necessidade de tomadas de decisões eticamente difíceis sobre racionamento de cuidados. Tais fatos acarretaram em muitos profissionais de enfermagem sofrimentos mentais, como o Transtorno do Pânico (TP) que é o objetivo deste estudo, durante a pandemia da covid-19. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada por meios de livros, periódicos, revistas científicas associadas ao assunto abordado em Profissionais de Enfermagem. O TP tem como características em sua etiologia neurótica a ansiedade, com ataques de pânicos recorrentes, sensação de medo, ou mal estar intenso. Vale ressaltar que o manejo emergencial das crises de pânico baseia-se principalmente na tranquilização do paciente mediante a informação de que os seus sintomas são provenientes de um ataque de ansiedade, não configurando uma condição clínica grave com risco de morte eminente, se a crise for muito intensa ou de tempo prolongado, o uso de psicofármacos pode ser aconselhado e prescrito por médico especialista. Enfim, a enfermagem desenvolveu um papel importantíssimo durante a pandemia da covid-19 e assim como muitos adoeceram, seja pela síndrome ou por outros transtornos mentais. Portanto, é preciso fazer o reconhecimento precoce da doença e iniciar o tratamento o quanto antes para que assim esse profissional possa voltar a suas atividades laborativas com saúde física, mental e sem receios.