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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CONDUTAS ASSISTENCIAIS DE ENFERMAGEM AO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS EM MORTE ENCEFÁLICA: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Gabriela Duarte Albuquerque
Autores:
  • Kyohana Matos de Freitas Clementino
  • Milton Lucas Pereira dos Santos
  • Gabriela de Souza Silva
  • Luana de Souza Alves
  • Aline Sampaio Rolim de Sena
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O cuidado para a manutenção do potencial doador é complexo e requer atenção multiprofissional. Os profissionais de enfermagem recebem destaque nessa assistência uma vez que além de cuidados diretos às repercussões fisiopatológicas, participam de todo o processo, desde a identificação até a captação e fornecem o apoio familiar. Este estudo objetiva descrever os cuidados de enfermagem prestados ao paciente em morte encefálica, potencial doador. Trata-se de uma revisão integrativa realizada em julho de 2022 por meio das bases de dados: LILACS, MEDLINE, BDENF, IBCS E SCOPUS que foram acessadas via Biblioteca Virtual da Saúde e Portal de Periódicos da CAPES. Utilizou-se os descritores em ciências da saúde (DeCs): assistência de enfermagem, morte encefálica, doador de órgãos e os MeSH: nursing care, brain death e tissue donos, que foram cruzados com o operador booleano AND, obtendo 268 artigos científicos. Utilizou-se como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra gratuitamente e em português, inglês ou espanhol. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados e que fugiam da temática, restando 71 estudos, após filtragem e análise dos estudos na íntegra, foram selecionados 12 para compor a amostra. Os estudos apontam que entre as principais condutas estão: busca ativa dos potenciais doadores, planejamento dos testes clínicos para confirmação do diagnóstico, acolhimento e entrevista familiar para a permissão da doação, monitorização hemodinâmica, reposição volêmica, mudança de decúbito, manutenção da temperatura corporal, controle da nutrição e controle glicêmico e da diurese, proteção das córneas, avaliação da perfusão tecidual e da ventilação. Conclui-se que a equipe de enfermagem é fundamental para a manutenção do potencial doador e para a efetivação dos transplantes, contudo, ele deve estar em constante capacitação para fazer o reconhecimento de possíveis complicações durante o processo, uma vez que a morte encefálica causa inúmeros efeitos deletérios que podem comprometer a doação e para que assim, junto a equipe possa instituir os devidos cuidados.