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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE: UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DA PROMOÇÃO DA SAÚDE.
Relatoria:
MARIA EDUARDA DOS SANTOS SILVESTRE
Autores:
  • Wesley Twisley Soares Rocha
  • Jaine Geisa da Silva
  • Danielly Kaliana Andrade dos Santos
  • Raquel Mirtes Pereira da Silva
  • Maria de Fátima Santos de Medeiros
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: a hanseníase é considerada um importante problema de saúde pública devido ao seu alto poder incapacitante e comprometimento em indivíduos da faixa etária economicamente ativa. O Município de Caicó, localizado no Estado Rio Grande do Norte apresenta uma alta incidência de hanseníase. A avaliação da qualidade da atenção do Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH) foi considerada pelo Ministério da Saúde como regular a precária, dado que revela a fragilidade das medidas de vigilância à saúde no munícipio. OBJETIVO: analisar os aspectos que comprometem o bom desempenho do Programa de Controle de Hanseníase em Caicó-RN. METODOLOGIA: estudo analítico, transversal e de aspecto quanti-qualitativo. Foram entrevistados os profissionais enfermeiros que compõe as equipes saúde da família da área urbana do referido município a totalizar 24 equipes. Participaram da pesquisa profissional vinculação ao serviço pesquisado por pelo menos seis meses. Num total a amostra compreendeu 15 profissionais. Os dados foram coletados nos meses de março a maio de 2019. RESULTADOS: as ações do PNCH, introduzida na atenção primária são preconizadas pela OMS como uma estratégia para melhor solução e redução das doenças e complicações que podem surgir. No que diz respeito a participação em treinamentos o estudo aponta que 53 % (8) participaram de treinamento para atuar no atendimento a pessoas com Hanseníase, já 47% (7) afirmam nunca terem participado de treinamento. Diante disso, podemos observar que houve uma carência com relação as capacitações do último ano. Os indicadores de resultado relacionados aos treinamentos do último ano foram classificados como precários, pois 13 (86,6%) não foram treinados, 1 (6,7) relatou receber 5 capacitações e 1 (6,7%) afirmou ter tido um treinamento no último ano. CONCLUSÃO: a fim de vencer a cultura biologicista e curativista é necessário valorizar as atividades de promoção a saúde, principalmente por estas rotineiramente ficarem a cargo do enfermeiro. Na fala dos participantes da pesquisa evidenciou uma carência quando se refere a capacitações de Hanseníase, acometendo de forma negativa a assistência. Para superar esta dificuldade deve-se solicitar por parte da gestão qualificações mais frequentes sobre hanseníase. Estabelecer boas relações com as demais equipes das unidades de saúde que são responsáveis pela atenção primária são hábitos que devem fazer parte do cotidiano dos profissionais que agem no âmbito assistencial.