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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
REFLEXÕES ACERCA DA AMBIÊNCIA DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO JUVENIL
Relatoria:
Milena Silva Simas
Autores:
  • Pâmela Correia Castro
  • Messias Lemos
  • Alecsandra Jayná da Silva Cardoso
  • Jhoendra Paes de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais são bastante estigmatizados pela sociedade. Nesse contexto, percebe-se uma grande relevância com o público infanto-juvenil por se confundir com “birras” ou fingimentos. A este grupo deve-se dedicar um acolhimento diferenciado. E dentro do processo de acolhimento, a enfermagem tem papel singular na gerência do cuidado. O Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPS’i) é especializado no atendimento ao público infanto-juvenil de 5 a 18 anos e tem por filosofia acolher, não somente o paciente, mas também os familiares, dessa forma, a qualidade do serviço engloba desde a relação com os profissionais, até as condições estruturais. OBJETIVO: Apresentar a reflexão de acadêmicos de enfermagem durante estágio obrigatório em um CAPS’i. MÉTODOS: Trata-se de uma reflexão de discentes de enfermagem da Universidade Federal do Pará, após a avaliação das condições estruturais de um Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil, em Belém, PA, por meio do estágio obrigatório ocorrido no período de 18 a 21 de julho de 2022. RESULTADOS: O estabelecimento de saúde funciona em uma casa alugada com estrutura relativamente boa, contudo, com alguns problemas relacionados à disposição dos ambientes. A sala de espera funciona onde seria a garagem da residência, contendo somente alguns bancos coloridos e uma única mesinha com algumas cadeirinhas, não favorecendo a oferta de um lugar aconchegante e acolhedor, visto que, segundo a Política Nacional de Humanização – PNH, o cuidado com a ambiência trata-se da criação de espaços que resultem na humanização do serviço. Com isto, a sala de espera deve conter, sempre que possível, música ambiente, televisão, brinquedos, jornais, revistas, lápis, papel e mesas apropriadas para criança e seus familiares, o que possibilita a criação de vínculo com os profissionais e a diminuição da ansiedade enquanto aguarda o atendimento. CONCLUSÃO: A sala de espera do CAPS’i pode contribuir para a quebra dos paradigmas do modelo de atenção manicomial. Portanto, um espaço físico confortável e lúdico é determinante para um acolhimento mais eficiente e personalizado, sendo a enfermagem protagonista no cuidado como prática social.