Introdução: O envelhecimento é um fenômeno de abrangência mundial. No Brasil o aumento da população idosa representa atualmente 13,5% de toda população. (BRASIL, 2018) Envelhecer traz consigo novos desafios, visto que as demandas de saúde se modificam com um maior peso das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como a Hipertensão Arterial (HA), o que implica uma maior frequência de internações hospitalares, consultas ambulatoriais, remédios, entre outras despesas (CAVALCANTI, 2012). Dessa forma, a Política Nacional Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) visa a promoção da autonomia, integração e participação efetiva do idoso na sociedade. Esse estudo tem o objetivo de analisar a prevalência de hipertensão nos idosos, bem como a promoção da saúde por meio das Práticas integrativas e complementares à saúde do idoso. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada nos bancos de dados: SCIELO , BDENF e LILACS. No total foram selecionados 16 artigos, para a seleção dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: Hipertensão; Terapias complementares; Envelhecimento; Enfermagem. Foram selecionados artigos publicados em português entre os anos de 2015 a 2021. Discussão: Para Firmo et al. (2018) o controle adequado da HAS entre adultos mais velhos brasileiros permanece como um grande desafio, para isso os profissionais de saúde podem ter como aliado as práticas integrativas. Segundo Santos et al. (2018) as práticas integrativas revelam melhoria da saúde e bem-estar dos idosos. Gestores da saúde apoiam a oferta dessas práticas na atenção primária à saúde. O desafio encontrado é ampliar a participação dos idosos e a oferta de cursos aos orientadores dessas práticas. Aguiar, Kanan e Masiero (2019) consideram que profissionais e usuários buscam nas PICs possibilidades de melhoria da saúde e da qualidade de vida. Conclusão: As Práticas Integrativas Complementares têm se tornado de suma importância para a saúde, especialmente para o idoso. Esta por sua vez, proporciona um atendimento acolhedor e integral, o indivíduo deixa de ser fragmentado e passa a ser visto como um todo. Com este intuito, os serviços de saúde proporcionam à população melhores condições de vida e qualidade no cuidado à saúde.