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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
Perfil de nascimentos em um hospital do Oeste de Santa Catarina
Relatoria:
Thácila Aparecida Pavan Barbosa
Autores:
  • Joel Morschbacher
  • Martha Luísa Back
  • Lediane Paula Trissoldi
  • Naiara Luísa Hammes
  • Tais Regina Machado da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O conhecimento do número de nascidos vivos é indispensável para a elaboração de indicadores de saúde, em seus aspectos epidemiológicos, político-sociais e econômicos, representando a realidade de uma comunidade. Através destes registros é possível subsidiar intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis de atenção do Sistema Único de Saúde, especialmente, ações de atenção à gestante e ao recém-nascido. Além disto, o acompanhamento da evolução das séries históricas dos registros de nascimentos permite a identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para melhorias do sistema de saúde e do atendimento ao público estudado. OBJETIVO: Verificar o perfil dos nascimentos de um município do extremo-oeste Catarinense. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e transversal de caráter quantitativo realizado na abrangência do maior município da região estudada, analisando-se os registros de nascimentos dos anos de 2014 a 2020 gerados a partir de dados da plataforma DataSus. Os dados gerados pela plataforma, de natureza quantitativa, foram tabulados em planilhas eletrônicas e utilizadas técnicas de análise descritiva exploratória por meio de análises de frequência. RESULTADO-DISCUSSÃO: Verificou-se o nascimento com predomínio de crianças do sexo masculino com gestação única a termo, e também considerável incidência de nascimentos prétermos. Quanto a cor, verificou-se predomínio de nascimentos de crianças brancas e pardas. Em relação a idade das mães, a faixa etária com maior número de gestações foi entre 21 a 30 e 31 a 40 anos com 8 a 11 anos de estudos. Em relação ao pré-natal, nota-se inconsistência no número de consultas conforme preconizado pelo ministério da saúde. Houve um predomínio de partos por cesarianas, bem como mais óbitos neonatais com gestação entre 32 a 36 semanas. Houve ainda, registros de nascimentos de crianças com baixo peso e presença de anomalias congênitas. No período estudado, o ano de 2018 foi o ano com maior registro de óbitos neonatais com predominância no sexo masculino e relacionados com a idade da mãe acima de 30 anos. CONCLUSÃO: Verifica-se inconstância quanto a realização do pré-natal e carência de registros corretos sobre nascimentos e dados associados. Considera-se que o serviço de atenção de saúde à gestante e ao recém-nascido seja reavaliado e consiga maior engajamento dos sistemas de saúde, buscando maior segurança de saúde da mulher e do recém-nascido.