INTRODUÇÃO: O crescimento de novos casos da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em alguns segmentos da população representa um agravo importante para a saúde pública no Brasil e no mundo, para os quais são voltadas estratégias que objetivam não só a redução de novas infecções, como também uma melhor qualidade de vida às pessoas que convivem com o HIV. Nesse sentido, a educação em saúde é uma ferramenta de promoção do cuidado e que pode ser ofertada a esses indivíduos. OBJETIVO: Investigar as contribuições da educação em saúde para a atenção à pessoa que convive com o HIV. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada no mês de julho de 2022, nas bases LILACS, PubMed, Web of Science, utilizando as palavras-chaves cadastrados do DeCS: “Health Education”; “HIV”; “Health Promotion”, agrupadas pelo operador booleano “AND”. Foram incluídos estudos de texto completo publicados entre 2018 e 2022, nos idiomas inglês e português. Foram excluídos artigos duplicados, de revisão e não correspondentes com o objetivo da pesquisa. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 10 artigos para composição da amostra final. RESULTADOS: Observou-se que a educação em saúde é um método eficaz no conhecimento sobre o que é o HIV, ao mesmo tempo em que diminui os estigmas relacionados à falta de informação. Além disso, foi observado que as ações educativas realizadas pelos profissionais dos serviços de saúde possibilitaram o conhecimento sobre a importância do tratamento com os antirretrovirais para o controle da evolução clínica para a AIDS, bem como forneceu informações acerca das práticas de sexo seguro, como sendo uma estratégia efetiva no controle da infeção. Foi evidenciado que os indivíduos passaram a buscar mais informações voltadas ao HIV após conhecerem melhor sobre os diversos aspectos voltados para essa temática, a fim de encontrarem alternativas que contribuem para o cuidado à saúde. CONCLUSÃO: As ações voltadas à promoção da saúde para a população que convive com o HIV são estratégias eficazes para a promoção da qualidade de vida, haja vista a falta de informação desses usuários acerca das particularidades voltadas a esse contexto. Dessa forma, há a necessidade de abordagens frequentes sobre a temática dentro dos serviços de saúde, bem como capacitação dos profissionais quanto ao manejo da pessoa que convive com HIV, a fim promover uma assistência de qualidade a esses indivíduos.