Introdução: A cetoacidose diabética (CAD) representa uma das complicações metabólicas mais graves nos pacientes diabéticos. Atinge principalmente aqueles com diabetes mellitus tipo 1, sendo uma complicação aguda que necessita de uma assistência imediata e de qualidade. Dessa forma, surge a seguinte questão norteadora: Quais as principais intervenções de enfermagem voltadas ao paciente com CAD? Objetivo: Identificar as principais intervenções de enfermagem na assistência ao paciente com cetoacidose diabética. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, através do levantamento de 22 artigos e análise das principais literaturas referentes ao tema. Realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Critérios de inclusão: artigos na íntegra, divulgados em português ou inglês, e os de exclusão: publicações do tipo revisão de literatura, resenhas ou com resultados inconclusivos. Resultados: Os pacientes com esse distúrbio metabólico apresentam um quadro clínico caracterizado por hiperglicemia, desidratação, cetonúria, hipercetonemia e acidose metabólica relacionado a deficiência total ou parcial de insulina. Neste sentido, são intervenções de enfermagem: monitorização dos sinais vitais; coleta de gasometria arterial e amostras para exames; hidratação; monitorização dos níveis glicêmicos a cada 1 hora (o ideal é manter entre 150 e 200 mg/dl) e realização de insulinoterapia endovenosa por meio de BIC; Passagem de SVD e balanço hídrico (atenção para diurese osmótica e suas repercussões); administração de medicações sob prescrição médica (correção de distúrbios hidroeletrolíticos/acidobásico); Realizar medidas de hidratação; monitorar sinais de complicações como hipocalemia, hipoglicemia, e edemas cerebral e pulmonar .Conclusão: A assistência de enfermagem no quadro de cetoacidose exige cuidados contínuos e intensivos no sentido de se reverter seus danos, evitando a piora dos pacientes e permitindo o estabelecimento de prioridades no tratamento na busca de se reverter as disfunções agudas provindas de tal condição.