Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES MOTIVACIONAIS AO SEGUIMENTO TERAPÊUTICO NÃO MEDICAMENTOSO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Relatoria:
JOSÉ WICTO PEREIRA BORGES
Autores:
- Rebeca dos Santos Miranda de Oliveira
- Leonardo da Conceição Pereira
- Miriane da Silva Mota
- Erisonval Saraiva da Silva
- Luana Savana Nascimento de Sousa Arruda
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma Doença Crônica Não Transmissível (DCNT), com alto índice de prevalência entre adultos e idosos, que exige atenção voltada à prevenção e tratamento, com o objetivo de reduzir consequências relacionadas à não adesão ao tratamento. Nesse contexto, a aceitação ao tratamento não medicamentoso é desencadeada por multifatores (motivação, entre outros). Destarte, é necessário conhecer os motivos que levam a não continuação aos tratamentos anti-hipertensivos na população. Objetivo: Identificar os fatores motivacionais ao seguimento terapêutico não medicamentoso da HAS. Método: Trata-se de um estudo metodológico, de abordagem qualitativa, realizado no período de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020 em Unidades Básicas de Saúde de Teresina-PI, com 52 usuários hipertensos. Para coleta de dados, utilizou-se um instrumento semiestruturado contendo dados socioeconômicos e clínicos, e a seguinte questão norteadora: “O que o/a motiva a seguir o tratamento da Hipertensão?”. Os dados foram gravados e analisados pelo software IRAMUTEC. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí com parecer Nº3.724.008. Resultados: Da análise das falas, identificaram-se seis classes: Conhecimentos das complicações(17,2%); Alimentação e exercício físico(15,6%); Empecilhos, medos de motivações(18,8%); Práticas individuais para a manutenção da saúde(15,6%); Controle alimentar (14,1%) e as Dificuldades para a implementação (18,8%). Quanto a não anuência ao tratamento não medicamentoso, evidenciaram-se os empecilhos, medos e as dificuldades presentes nas estruturas da UBS’s, a alimentação, profissionais, exercício físico, dificuldades enfrentadas, entre outros. As dificuldades no presente estudo, está ligado ao controle da saúde, observando que o “medo” está entre os mais mencionados, enquanto as complicações conhecidas estão para “tratamento” e “infarto”. Dessa forma, o medo se torna aliado na promoção da saúde com presença da busca da padronização dos valores da comunidade de HAS. Conclusão: Por fim, foi possível compreender a importância da motivação para a continuação do tratamento não farmacológico. Além disso, o estudo revela a necessidade de capacitação dos profissionais, diante de melhores explicações sobre a patologia, promoção e prevenção de agravos. Credita-se ainda que, a identificação dos fatores motivacionais, auxiliam na mudança de estilo de vida e melhor controle da doença.