Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
DESIGN THINKING NA ABORDAGEM CONCEITUAL, ÉTICA E LEGAL DA INOVAÇÃO E DO EMPREENDEDORISMO EM ENFERMAGEM
Relatoria:
Marta Cristiane Alves Pereira
Autores:
- Taciana Alessandra Holtz
- Erica Louise de Souza Fernandes Bezerra
- Lucielena Maria de Sousa Garcia Soares
- Gabriela Souza de Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O empreendedorismo consiste na capacidade de transformar ideias em ações inovadoras ao assumir riscos calculados, planejar e gerenciar projetos para alcançar objetivos. Em enfermagem, possui significado que inclui a criação de empresas, desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores e sustentáveis ao lidar com a incerteza e complexidade associadas ao trabalho em saúde. Objetivo: relatar experiência da cocriação de caderno um digital interativo acerca das principais dúvidas sobre o empreendedorismo em Enfermagem. Método: Trata-se de relato de experiência pautado em: 1) Pesquisa Documental no acervo digital do site do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Quadro de Referência das Competências para o Empreendedorismo – Entrecomp (2016) e Manual de Oslo (2018); 2) Design Thinking enquanto abordagem com centralidade no ser humano e no envolvimento empático com as pessoas mais afetadas e conhecedoras do produto, serviço ou experiência que precisam ser mudados ou criados; 3) Roda de Conversa conduzida presencialmente por integrantes da Comissão Nacional de Inovação e Empreendedorismo do Cofen (CNIE) com colaboradores e integrantes da Comissão Regional de Inovação e Empreendedorismo (CRIE) do Conselho Regional de Enfermagem de Porto Velho-RO em maio de 2022. Resultados: O caderno digital interativo contempla inicialmente a apresentação de conceitos fundamentais, reconhecidos internacionalmente, enquanto pressupostos para o desenvolvimento de competências empreendedoras seguido de perguntas e respostas no formato de comentários, resultantes da escuta qualificada e do diálogo para o desenvolvimento de uma compreensão profunda e diversa das necessidades, desejos e valores explícitos e/ou latentes sobre preceitos éticos e legais que permeiam as principais dúvidas acerca da inovação e empreendedorismo, em uma linha do tempo que remete à Lei do Exercício Profissional e recentes publicações acerca da prática profissional. Conclusão: A Enfermagem e o empreendedorismo parecem áreas distintas, mas a realidade da saúde pública brasileira pede inovação e diz o contrário. Os enfermeiros possuem profundo conhecimento e experiência na atuação em diferentes níveis de complexidade da Rede de Atenção à Saúde. Mas, essas habilidades não são suficientes e precisam das associações de classe e instituições de saúde para fortalecer a cultura empreendedora, identificar problemas e desenvolver soluções inovadoras com real impacto na saúde e na vida das pessoas.