INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis aumentaram nas últimas décadas, junto houve um aumento do sedentarismo e do consumo de alimentos processados e ultraprocessados, foram identificados que esse estilo de vida agravam patologias e favorece a formação de feridas, fazendo-se necessário realizar ações educativas visando a prevenção dessas doenças e melhora dessas complicações. OBJETIVO: Relatar sobre a experiência de educação em saúde sobre alimentação com pacientes em risco de desenvolvimento de lesões por doenças crônicas não transmissíveis. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência. Ação realizada em agosto de 2021 em um ambulatório de feridas em um hospital universitário, Fortaleza-CE. Em conjunto ao programa de extensão realizado pela Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia (LAEE) da Universidade Federal do Ceará (UFC). A abordagem foi realizada na sala de espera do ambulatório, em média participaram 20 pessoas de diversas faixas etárias e ambos os sexos. A dinâmica consistia em uma simulação de ingestão de alimentos ultraprocessados, utilizando uma caixa representando o organismo humano. Os alimentos eram escolhidos em ordem aleatória e dispostos dentro do corpo humano (caixa construída), na sequência havendo explicação sobre seus efeitos gerais no organismo. Finalizando com momento tira-dúvidas e feedback. RESULTADO: Os alimentos mais comentados foram: macarrão instantâneo, tempero industrial, suco artificial em pó e em caixa e biscoitos industrializados. Os pacientes compreenderam as consequências da ingestão desses alimentos, e puderam refletir sobre seus hábitos, assim como os de seus parentes. Houve relatos de consumo de todos os alimentos em uma mesma dieta, o que causou impacto nos participantes e facilitadores. Havendo uma grande preocupação com a qualidade de vida familiar. O feedback foi positivo, estimulando novos conhecimentos. CONCLUSÃO: A educação em saúde de forma lúdica é essencial para prevenção e promoção da saúde. A ação desenvolvida gerou impacto nas relações alimentares dos pacientes, promovendo um raciocínio crítico sobre os seus hábitos alimentares. Evidenciando a necessidade de novas ações dos âmbitos ambulatoriais.