Introdução: Manaus apresenta um perfil demográfico envelhecido dado ao constante processo de transição epidemiológica que vem passando e, consequentemente, as doenças crônicas tornam-se mais evidentes exigindo maior preparo por parte do estado para assistir ao idoso. O aumento da dependência de familiares e cuidadores para a realização de atividades básicas e instrumentais de vida diária e o maior tempo de convivência familiar acarretam no aumento das tensões e conflitos entre os idosos que residem com familiares ou com os cuidadores formais. No Brasil, os tipos de violência contra a pessoa idosa mais prevalentes são a psicológica, a financeira e a física. Objetivo: Relatar a trajetória da revisão de literatura elaborada para embasar a construção do trabalho de conclusão de curso de graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Método: Relato descritivo de experiência desenvolvida no período de agosto de 2020 a junho de 2021. A trajetória compreendeu os passos: elaboração do protocolo de revisão bibliométrica de literatura; busca de artigos na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde; análise do conteúdo dos artigos de acordo com os critérios de elegibilidade. Resultado: A definição de violência abrange diversos aspectos que se relacionam entre si e caracteriza-se desde o uso demasiado da força de maneira proposital, até a imposição intencional do poder, real ou com intimidação, contra si próprio ou contra outra pessoa que resulte ou possa resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação, sendo passíveis de prevenção. Os tipos de violência contra o idoso mais prevalentes no Brasil são a psicológica, a financeira e a física. A literatura revela que idosos com menor poder aquisitivo são os que possuem maior probabilidade de apresentar problemas de saúde, maior dependência econômica e vulnerabilidade a situações como maus tratos, em geral, abandono e internações de longa duração. Conclusão: Trata-se de uma temática de grande relevância em função dos novos arranjos familiares e da insuficiência familiar para o atendimento das demandas de cuidados de idosos. Tornar a temática discutida possibilita conhecer parte da realidade dessa população corroborando na criação de políticas públicas eficazes necessárias para redução dos casos e combate a tais práticas.