Introdução: Nas últimas décadas, os avanços tecnológicos e o desenvolvimento da assistência neonatal trouxeram grandes mudanças para a assistência neonatal, especialmente aos recém-nascidos de alto risco. Esse evento promoveu o aumento da sobrevida dos recém-nascidos de baixa idade gestacional e ou de baixo peso ao nascer, mas também aumentou o risco de complicações durante a internação e após a alta hospitalar, elevando o índice de reinternações, necessitando de acompanhamento após a alta. Objetivo: Descrever as boas práticas relativas à alta dos neonatos hospitalizados. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca da alta hospitalar dos neonatos hospitalizados no setor de neonatologia de um Hospital Universitário de Campo Grande-MS. Resultados: Ao receber alta hospitalar, a família do neonato, recebe um impresso chamado carta de alta hospitalar onde constam informações pertinentes ao período de internação na unidade de terapia intensiva e intermediária neonatal, agendamentos de consultas, orientações e medicamentos prescritos para casa. Também saem com o agendamento marcado das consultas de retorno ao ambulatório de pueropatológico e demais especialidades médicas, conforme necessidade. Na secretaria da unidade também agendam via o acompanhamento multiprofissional (Terapeuta Ocupacional, fonoaudiologia e fisioterapia) e o teste da orelhinha. Conclusão: A prática de entrega da carta de alta hospitalar e o agendamento das consultas de retorno, permitem acessibilidade à continuidade da assistência especializada aos neonatos, garantindo a maior sobrevida aos mesmos, diminuindo os riscos.