INTRODUÇÃO: O acidente vascular encefálico (AVE) configura-se como a interrupção súbita e rápida do fluxo sanguíneo cerebral (BRASIL,2013). Pode ser dividida em duas categorias, sendo elas: AVE isquêmico, que se caracteriza pela oclusão vascular e hipoperfusão cerebral causada por um coágulo, e o AVE hemorrágico, entendido como um sangramento ocasionado pela ruptura vascular no interior do cérebro ou na sua circunvizinhança, comprimindo-o e interrompendo o fluxo sanguíneo. OBJETIVO: Descrever a atuação do enfermeiro na identificação e no manejo do paciente vítima de um acidente vascular encefálico. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa, realizada no período de julho de 2022, a partir de artigos disponíveis nos sites da Literatura Latino-americano e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) e base de dados de enfermagem (BDENF). Utilizou-se como descritores AVE, Manejo e Enfermagem. Como critérios de inclusão optou-se por: texto completo, em português, dos últimos cinco anos. Para análise dos dados preferiu-se destacar o que os autores trazem de similaridade; dividindo em duas categorias: identificação e manejo. RESULTADO: Foram selecionados um total de quatro artigos. Na categoria de identificação é possível observar que no atendimento pré-hospitalar o profissional enfermeiro é responsável por aplicar a escala de Cincinnati, que avalia o desvio de rima labial, distúrbio na visão e na fala e a diminuição da força motora. Já no atendimento intra-hospitalar, para a identificação do tipo de AVE que o paciente está sendo acometido usa-se a tomografia computadorizada (TC) de crânio, onde a equipe de enfermagem juntamente com o profissional médico acompanha o paciente. Entre as condutas mais importantes, destaca-se: manter a permeabilidade das vias aéreas, manter a ventilação adequada e ofertar oxigênio quando necessário, avaliar o déficit neurológico através da escala de coma de Glasgow, evitar estado de hipertermia e hiperglicemia, realizar a monitorização cardíaca, oximetria e eletrocardiograma, instalar acesso venoso periférico para intervenção medicamentosa, entre outras. CONCLUSÃO: Percebe-se que a atuação do enfermeiro durante todo o processo, desde o reconhecimento até o tratamento. Com isso se faz necessário que o profissional esteja apto para realizar tais tarefas, sendo por tanto, imprescindível o seu aperfeiçoamento e a sua constante capacitação para que ele possa ofertar uma assistência de qualidade ao paciente.