Introdução: A depressão gestacional se configura como uma das maiores problemáticas durante o período gestacional, necessitando de uma atenção redobrada e assistência qualificada para mudar esse cenário. Objetivo: Compreender frente a luz da literatura científica como se dar a atuação do enfermeiro e os fatores de risco relacionados à depressão no processo gestacional. Metodologia: Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa realizada nas bases de dados BVS, Medline, Lilacs e BDENF. A coleta dos dados ocorreu em abril e maio de 2022, tendo como critérios de inclusão: artigos originais, disponíveis na íntegra, publicados no período de 2018 a 2022. Como critérios de exclusão, utilizou-se artigos duplicados, pagos, teses, dissertações, cartas editorias e livros. Em seguida foi realizado uma busca e seleção do material, posterior interpretados os dados e síntese dos estudos inclusos, com leitura e análise descritiva. A análise dos dados foi feita com base na caracterização dos principais achados dos estudos fundamentando com as percepções dos autores que convergiam com a mesma temática. Resultados: Analisou-se 20 artigos, sendo identificado que a enfermagem exerce um grande papel na prevenção da depressão na gestação e tem como atuação identificar os principais fatores que podem levar ao desencadeamento da doença, através de estratégias que vem conhecer todo o histórico e as principais necessidades dessa gestante, praticando o acolhimento e a escuta qualificada durante a sua assistência e assegurando o bem-estar para o binômio mãe-bebê. Além disso, torna-se relevante que o profissional esteja habilitado com teoria e pratica para desenvolver ações satisfatória no cuidado e tratamento da depressão gestacional e pós-parto, trazendo segurança nas consultas e identificando os sinais e sintomas nas mudanças da etapa puerperal. Conclusão: Conclui-se que a atuação do enfermeiro frente ao a depressão no período gestacional e puerperal tem fundamental importância, onde as consultas de enfermagem são espaços para identificações de fatores de riscos, vínculos, humanização e assim possíveis conduções do caso, seja promovendo saúde, encaminhando para equipe multidisciplinar e realizando vínculos entre as redes de atenção à saúde.