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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
Vítimas de estupro: ações, potencialidades e fragilidades em relação à efetividade da assistência em saúde
Relatoria:
João Carlos Henrique Cordeiro
Autores:
  • Amanda Vilma de Oliveira Lacerda
  • Antônio Samuel Silva Lins
  • Taís da Silva Batista
  • Samara Calixto Gomes
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O modelo social patriarcal é responsável pela violência de gênero que atinge todas as pessoas, em sua grande maioria com vítimas do sexo feminino, causando danos físicos e psicológicos e, após ciência do alarmante número de casos de violência, e o foco do serviço sendo a integralidade do atendimento, se faz necessário uma análise das ações nos serviços de saúde quanto à prestação de cuidados em saúde mental, com foco no estupro. Objetivo: Destacar as ações de atenção à saúde das vítimas de estupro, com ênfase em saúde mental, e identifique potencialidades e fragilidades relacionados a eficácia do cuidado. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em fevereiro de 2022, com base em buscas no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Depois de ler e refinar os resultados, 5 estudos apoiaram a análise relevante. Resultados: As atividades de atenção às vítimas de estupro concentram-se na triagem, comprovação da violência e uso de kits estupro para coletar amostras forenses e encaminhá-las para serviços de atendimento psicológico e equipes de tratamento. O cuidado aos sobreviventes envolve ação objetiva, em ambientes que tornam difíceis o acolhimento das vítimas, onde os profissionais não conhecem as medidas protocolares para o seu atendimento, despreparados, e em um serviço de saúde pouco qualificado para esse tipo de atendimento, fazendo com que os encaminhamentos para serviços de saúde mental tornassem dificultosos de acontecer. Considerações finais: Os resultados identificados reiteram a necessidade de aperfeiçoar o cuidado executado a fim de prover uma assistência mais acolhedora. Diante de necessidades conflitantes, profissionais pouco qualificados e unidades despreparadas para atendimento a sobreviventes, a violência sexual é um problema em vários setores, principalmente na saúde pública. Como resultado, existem muitas lacunas na eficácia da ajuda às vítimas de estupro.