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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIOS NA REEDUCAÇÃO DE JOVENS SOCIALMENTE VULNERÁVEIS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Ana Cecilia e Silva Oliveira
Autores:
  • Fernanda Luísa Feitosa de Morais
  • Sofia Teixeira Silva
  • Antônia Líria Feitosa Nogueira Alvino
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) tem como objetivo executar um conjunto de normas do ordenamento jurídico, afim de proteger os direitos da criança e do adolescente. Para isso, há instituições de reeducação para jovens socialmente vulneráveis como o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (CEDUC), onde foi feita a visita técnica a fim de observar as normas do ECA vigentes pela lei, na prática. OBJETIVO: Relatar a experiência vivida por discentes do curso de Enfermagem, campus Caicó, durante uma visita de campo no CEDUC, na cidade de Caicó no Rio Grande do Norte. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicas de enfermagem da UERN (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte) numa visita técnica de campo, realizada em 20 de junho de 2022 ao CEDUC. Para a realização da atividade os alunos foram conduzidos até o local, onde aconteceu o acolhimento com toda a equipe do CEDUC e assim foram convidados a conhecer a sua logística e estrutura. RESULTADOS: Foi observado que a estrutura do local é bastante precária, principalmente as paredes, portas e janelas, podendo colocar em risco a saúde dos jovens e funcionários. Notamos que a instituição fomenta a reintegração do sujeito na sociedade por meio de aulas de pinturas e carpintaria, onde os responsáveis pelos alunos os encorajam a construir peças que poderão ser vendidas em feiras livres de artesanato como forma de ressocialização e fonte de renda. Além disso, mesmo com o desenvolvimento de tarefas que impulsionam o aprendizado do adolescente, ainda há uma carência de projetos referente ao investimento na educação, atividades de lazer e ao ar livre, entre outros atendimentos que possam suprir as necessidades dos adolescentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dessa forma, a instituição referida não segue minuciosamente as normas vigentes e determinadas como direito a crianças e adolescentes existentes no ECA, prejudicando todo o processo de reeducação e ressocialização que devem ser garantidos a eles. Nesse sentido, o Estado negligencia a fiscalização da infraestrutura existente para o acolhimento e ressocialização desses jovens, tornando necessário uma maior ampliação dos órgãos responsáveis por isso. Além disso, a sociedade, enquanto família, é fundamental estar presente e alerta para a proteção da criança e do adolescente, tendo em vista que grande parte dos jovens socio educandos são vítimas de desordem familiar que acaba ocasionando a vulnerabilidade social.