Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
AMBULATÓRIO DE CUIDADOS PALIATIVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE CONSULTAS COMPARTILHADAS
Relatoria:
Maria Vanessa Tomé Bandeira de Sousa
Autores:
- Roberta Costa Aquino de Alcantara
- Alba Paula Mendonça Lima
- Saionara Leal Ferreira
- Beatriz Lucas de Carvalho
- Ana Claudia Parente Silveira6
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO Os cuidados paliativos desenvolvem e gerenciam o cuidado ao paciente com doença ameaçadora da vida visando a manutenção da dignidade no decorrer da doença, na terminalidade, na morte e no luto. Entre os tipos de serviços prestados na área, o ambulatório de cuidados paliativos tem como propósito o auxílio no controle de sintomas, melhoria na qualidade de vida, suporte emocional ao paciente e sua família, esclarecimento de dúvidas, discussão sobre diretivas antecipadas de vontade e apoio ao luto OBJEETIVO Descrever a rotina de consulta ambulatorial compartilhada aos pacientes em cuidados paliativos. METODOS: Estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado no Ambulatório de Cuidados Paliativos de um Hospital Terciário RESULTADOS O ambulatório funciona há 6 anos de segunda a quarta-feira no turno da tarde, compondo a equipe: duas enfermeiras, três médicas e uma psicóloga. As consultas médicas e de enfermagem são realizadas de forma compartilhada, tendo uma média os atendimentos por turno são de 6 a 7 pacientes, totalizando em média 18 por semana. Os pacientes advém de outras especialidades do próprio hospital ou são encaminhados após alta hospitalar para continuidade ao acompanhamento em cuidados paliativos durante internação prévia. As consultas têm duração média de 45 minutos e podem variar de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Através da avaliação conjunta busca-se uma prática clínica interprofissional que promova uma concordância nas tomadas de decisão da equipe e qualifique positivamente o cuidado ofertado, propiciando estabelecer vínculo afetivo com paciente e sua família, e também, elaborar e compartilhar um plano terapêutico individualizado, incluindo avaliação e orientações sobre cuidados com o paciente. CONCLUSÃO As ações interprofissionais contribuem para ampliação da assistência no contexto dos cuidados paliativos. Durante o acompanhamento ambulatorial, paciente, família e cuidador são assistidos integralmente, enquanto vivenciam as possibilidades terapêuticas que possam modificar o curso da doença ou quando esta evolui com refratariedade aos tratamentos propostos. De forma individualizada, é possível a elaboração de um plano terapêutico a fim de garantir conforto, controle adequado de sintomas, como dor, dispneia, náuseas e vômitos, qualidade de vida e suporte ao luto.