Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
CARACTERIZAÇÃO DA SEXUALIDADE EM PESSOAS IDOSAS
Relatoria:
Stella Roberta Alcantara de Souza
Autores:
- Guilherme Soares Campos
- Juliana Rocha Taves
- Maria Clara dos Santos Themistocles
- Júlia Freitas Bina de Souza
- Marcela dos Santos Ferreira
- Julio Cesar dos Santos da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Com o passar dos anos e com o avanço da idade, diversas mudanças surgem em decorrência do processo de envelhecimento. Processo esse, que de forma geral, não é uniforme, é individualizado e altera-se conforme diversos aspectos, como o estilo de vida, alimentação, saúde, entre outros. De forma específica, algumas mudanças orgânicas impactam diretamente na atividade sexual e na sexualidade dos seres humanos em processo de envelhecimento. Alterações como a queda progressiva da secreção de hormônios sexuais, disfunção erétil, alterações espermáticas, diminuição da libido, menopausa, entre outras, podem alterar a sexualidade da pessoa, mas não necessariamente a torna um ser assexuado. Objetivo: Caracterizar a sexualidade da pessoa idosa, no âmbito intrapessoal e interpessoal. Método: trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa que alcançou 48 pessoas idosas acima de 60 anos, que responderam a um formulário online com questões sobre dimensões sociais, da saúde e da sexualidade. Resultados: Participaram da pesquisa 48 pessoas idosas, destas 56,3% têm entre 60 e 70 anos de idade; 35,4% têm entre 70 e 75 e 8,3% têm mais de 75 anos. Sobre se tinham a vida sexualmente ativa, 68,8% responderam que sim ao passo que 31,3% disseram que não tinham. Em relação ao uso de preservativos 41,5% relataram utilizar, 12,2 relataram que utilizavam as vezes e 46,3% relataram não utilizar. Em relação ao que se masturbavam 65,3% responderam que sim 39,6% relataram que não se masturbavam davam e 4,2% optaram por não responder a está pergunta. No que tange o prazer durante a relação sexual 34,75% responderam que sentem 35,42% às vezes sentem prazer 12,5% não sentem prazer durante o ato sexual 8,33% optaram por não responder essa pergunta ao fazer a associação entre estado civil casado e ausência de prazer do ato sexual essa com significância estatística (p=0,031). Conclusão: A pesquisa evidenciou que uma parcela significativa dos idosos têm uma vida sexual ativa diferente da crença popular que idosos perdem esta atividade. Outro achado é a não utilização de preservativos por meio dos pesquisados, mostrando assim um comportamento de risco de desenvolver possíveis infecções sexualmente transmissíveis essas atitudes e identificam a necessidade de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) sensibilizarem as pessoas idosas sobre os possíveis malefícios não uso de preservativos.