LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PARTICIPAÇÃO PATERNA NO MÉTODO CANGURU E O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA TRÍADE PAI -MÃE-FILHO
Relatoria:
FERNANDA ROCHA HONÓRIO DE ABREU
Autores:
  • Fernanda Oliveira de Sousa
  • Arianne de Sousa Lima Monte
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: O Método Canguru (MC) foi criado como estratégia para minimizar o número de mortes de bebês prematuros e de baixo peso, favorecer o contato pele a pele, promover estabilidade térmica, estimular o aleitamento materno e o vínculo entre a tríade pai-mãe-filho. Trazendo a presença paterna para o método canguru, apesar de tantas mudanças, ainda se percebe certa ausência dos pais nesse momento devido à dificuldade em lidar com as particularidades da prematuridade. As preocupações e os medos podem ser percebidos quando associadas ao prazer e alegria de estar junto ao filho que se apresenta antecipadamente à família. Objetivos: Identificar na literatura científica quais os desafios da participação paterna no método canguru e destacar o papel do enfermeiro na assistência. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa, realizada nas bases de dados LILACS, SCIELO, BVS E PUBMED. Como critérios de inclusão foram selecionados artigos originais disponíveis na íntegra, publicados em português, inglês e espanhol no período de 2017 a 2021, que abordam assuntos relacionados ao método canguru, tríade pai-mãe-filho, dificuldades paternas e papel do enfermeiro no apoio ao MC. Resultados e Discussão: Foram selecionados 20 artigos que se subdividiram em duas categorias, a saber: 1) Desafios da participação paterna no MC e 2) A importância dos profissionais de enfermagem na implementação do Método Canguru. A literatura relata que o pai nos cuidados com o recém-nascido prematuro, tem mudado a perspectiva da sociedade sobre o ser homem, mostrando que a paternidade ultrapassa questões financeiras e invade o âmbito de sentimentos e sensibilidade, sendo assim sua participação no MC é necessária, porém o aspecto prematuridade e tecnologias de saúde acarretam medos aos pais. Ainda, o MC é visto como necessidade de crescimento nos serviços de saúde e tendo a equipe de enfermagem como parceira e participante do vínculo entre pai-mãe-filho. Conclusão: Conclui-se que o MC apesar de ser uma assistência de altos resultados benéficos para o recém-nascido prematuro, sua prática contínua ainda é escassa. Identificou-se também, que os pais se apresentam mais conscientes da sua participação no MC, além dos benefícios ofertados para o recém-nascido, para a mãe e para ele próprio, apesar de ainda existirem barreiras, como o medo e despreparo. E os profissionais de enfermagem cada vez mais conscientes do seu papel, como prestador de uma assistência e um cuidado humanizado.