Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
CONTRIBUIÇÕES EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE: USO DE CARTILHA NA CONSULTA DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
Relatoria:
LARISSA GOMES GIRÃO PAIVA SOARES
Autores:
- MARIA ELISA CURADO GOMES
- NATÁLIA COSTA BEZERRA FREIRE
- CINTHYA CAVALCANTE DE ANDRADE
- KARINE AMANDA BERNARDO
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O Transplante de Medula Óssea (TMO), denominado como Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) é um tratamento para algumas doenças oncohematológicas e distúrbios medulares. Apesar de ser um processo complexo associado a altas taxas de cura, pode ser associado há morbimortalidade e consequências na qualidade de vida dos pacientes. É fundamental que pessoas elegíveis ao TMO e seus familiares necessitem de informações prévias para promover segurança, adesão ao tratamento, autonomia e empoderamento. O uso da cartilha é uma tecnologia educativa e lúdica que transmite orientações e instruções de forma mais fácil e uniformizada com vista ao cuidado em saúde durante às consultas de Enfermagem. Objetivo: Descrever sobre a utilização de uma cartilha educativa sobre Transplante Autólogo utilizada em nas pré-consultas de Enfermagem. Metodologia: Relato de experiência que descreve a utilização de uma cartilha educativa durante a consulta de Enfermagem Pré-transplante em um ambulatório de TMO em uma instituição de referência em Fortaleza/CE. A Cartilha, elaborada pelas enfermeiras do serviço, conta com uma linguagem clara e objetiva, com ilustrações que facilitam a compreensão dos usuários. Resultados: Durante a consulta, o Enfermeiro utiliza como guia o material educativo intitulado Cartilha de Transplante Autólogo, que visa informar aos pacientes e familiares sobre assuntos pertinentes ao TCTH. São estes: A Unidade de TMO, suas rotinas e equipe de profissionais do serviço; procedimentos invasivos e não invasivos realizados durante a internação; tipos de terapêuticas, incluindo o processo de Condicionamento; Dia Zero, ou seja, a data da infusão de CTH, sintomas esperados, intercorrências e efeitos adversos; Pega da Medula; materiais que se deve providenciar e o que é proibido levar para enfermaria durante a internação. Além disso, o enfermeiro durante a consulta aborda aspectos psicoemocionais do paciente e seus familiares, esclarecimento em relação ao longo período de internação e acompanhamento ambulatorial pós-TMO, riscos de complicações agudas e tardias e risco de vida. Conclusão: O uso do instrumento educativo corrobora positivamente na construção de conhecimento e interação com os usuários, ampliando o interesse dos envolvidos e servindo como suporte técnico para a prática em Enfermagem. É visível que a orientação facilita a internação e a estadia do paciente, uma vez que ele está ciente do processo.